Fortaleza – O Paraná Clube termina hoje a sua maratona de jogos longe da Vila Capanema. O último duelo desta série de três partidas consecutivas como visitante será contra o Ceará, às 21h, no Estádio Castelão, em Fortaleza.

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O saldo desta correria entre aeroportos, hotéis, estádios e poucos treinamentos não pode ser amplamente comemorado. Pela última rodada da Série B, igualdade diante do Santa Cruz em um jogo fraco tecnicamente devido à forte chuva.

Além disto, o confronto ficou marcado pela morte de um torcedor do Sport, que estava na torcida paranista. O rapaz morreu após ser atingido na cabeça por um vaso sanitário jogado por torcedores do Santa Cruz.

Na terça-feira, a segunda desclassificação na temporada e nova lamentação no Paraná. O time caiu nos pênaltis para a Ponte Preta, pela Copa do Brasil. O algoz desta saída precoce do clube foi o jovem Marcos Serrato. Com 20 anos, o garoto errou a penalidade e conheceu o lado ruim de ser um atleta profissional.

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Agora resta ao Paraná disputar apenas uma competição e tentar tirar proveito deste fator. A Série B sempre foi tratada como prioridade e o sonho do acesso continua firme.

“O foco fica somente para esta competição e claro que gostaríamos de permanecer na Copa do Brasil, mas sabíamos das dificuldades. Agora teremos algumas semanas a mais para trabalhar, diferente de outras equipes”, disse o técnico Claudinei Oliveira.

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O Tricolor não vence há quatro jogos (somando Série B e Copa do Brasil), e mesmo com este retrospecto, o momento não preocupa os jogadores e a comissão técnica.

“Não incomoda porque se vencer o Ceará estaremos três partidas sem perder. O que não podemos aceitar é a derrota para o Joinville, em casa. Nos jogos fora de Curitiba estamos bem. De seis pontos disputados fizemos quatro. Um bom índice para quem quer subir para a primeira divisão”, relatou o técnico paranista, que venceu somente na estreia diante do Sampaio Corrêa, no dia 18 de abril.

A preocupação com o cansaço muscular do elenco é evidente e a prioridade é evitar novas lesões. Pensando nisto, o Departamento de Fisiologia realizou exames no elenco para ter a real noção da situação dos atletas.

Keno e Giancarlo são os mais cansados entre os titulares, no entanto, estarão no gramado do Castelão. Lúcio Flávio também foi analisado e teve a participação assegurada na partida.

“Ao longo destes jogos tive boa recuperação. Existe o desgaste, mas a recuperação é rápida e isto não vem afetando”, disse o camisa 10, que nesta semana entrou no hall da fama do Paraná ao se tornar o quarto maior artilheiro do clube com 57 gols marcados em jogos oficiais.