O Paraná Clube tem pela frente 17 decisões. Na teoria, o time de Roberto Fonseca corre atrás de mais dez vitórias para conseguir retornar, após quatro anos, à elite do futebol brasileiro. Apesar desse número ser variável, nas duas últimas edições da Série B nenhum clube com menos de 19 vitórias subiu.
No ano passado, por exemplo, a Portuguesa chegou a essa marca, fez 62 pontos, e mesmo assim terminou em quinto. “Não há mais espaço para nenhum deslize. Ainda mais em se tratando de jogos em casa”, reconhece o zagueiro Brinner.
Com onze pontos perdidos na Vila Capanema, o Tricolor tenta um segundo turno “perfeito” para diminuir a pressão nos jogos disputados longe de seus domínios. “Quando você faz a lição de casa, é mais tranquilo jogar lá fora. Aí, você pode atuar no erro do adversário, sabendo que até o empate pode ser um bom resultado”, reconheceu Brinner.
A responsabilidade, porém, será enorme nos próximos jogos no Durival Britto. Isso porque o Paraná terá pela frente uma série de confrontos diretos com equipes que também alimentam o sonho do acesso: Americana, Goiás, Náutico e Vitória.
Só superando estes rivais o Tricolor conseguirá se manter numa condição segura dentro da competição. Apesar de terem a perfeita noção da importância disto, os atletas preferem pensar jogo a jogo.
“Estamos com todas as atenções voltadas para esse jogo contra o Americana. Não adianta ficar pensando lá na frente. É vencer essa decisão de sábado e, só então, mirar o jogo de terça, frente ao Salgueiro”, resumiu o volante Maycon Freitas.
Numa matemática simplista, para atingir as 19 vitórias, o Tricolor teria que assegurar 100% de aproveitamento em casa e, ainda assim, buscar mais uma vitória fora da Vila, ao longo dos outros oito jogos como visitante.
