O Paraná Clube mais uma vez inicia a temporada em busca de redenção. O foco principal é a Série B, a partir de maio, mas não há como deixar de lado o Paranaense.
Afinal, não é possível imaginar um time competitivo dentro de quatro meses em caso de fracasso numa competição de nível técnico no mínimo duvidoso. Desde que caiu para a Segundona, o Tricolor não passou de mero coadjuvante na disputa estadual (4º em 2008 e 5º em 2009).
Na tentativa de superar esse estigma, o Paraná reestruturou do seu departamento de futebol, agora sob a “batuta” de Aramis Tissot. O primeiro presidente da história do clube retorna com a missão de resgatar a imagem desgastada pelos recentes fracassos.
O dirigente foi se cercar de pessoas de seu convívio no início da década de 90, quando comandou o Tricolor em suas primeiras conquistas, como o auxiliar técnico e Cleocir Santos e o empresário e descobridor de talentos Eros Mathoso. O novo modelo de gestão abriu as portas para o técnico Marcelo Oliveira ser contratado.
Assim, o Paraná espera fazer um Paranaense no mínimo aceitável -leia-se: brigando pelo título -para formatar o quanto antes o grupo que tentará por um fim ao suplício da Segundona dentro de quatro meses.
E se não conseguiu segurar alguns destaques do ano passado, ao menos parte de uma base formada pelo ala Murilo, o zagueiro Luís Henrique, os volantes João Paulo e Luiz Henrique Camargo e, em especial, o artilheiro Marcelo Toscano. É esperar para ver.