O Paraná Clube tenta, a partir de amanhã, iniciar a sua recuperação no Campeonato Paranaense, na patida contra o Operário, às 17h, no Germano Kruger. A equipe paranista, que vem de três derrotas consecutivas, precisa da vitória para voltar a figurar entre os oito que avançam para a fase mata-mata.
Mas, para tentar voltar de Ponta Grossa com três pontos, o Paraná vai precisar encerrar um jejum. Nos últimos seis jogos entre os dois times, foram cinco empates e uma vitória do Operário. O resultado nas igualdades se repetiu: 1 x 1.
Para isso, o técnico Milton Mendes garantiu que o time terá mudanças. A principal novidade deve ficar por conta da formação no meio-campo, com a possibilidade de utilizar cinco jogadores da posição, deixando o atacante Giancarlo isolado no ataque. Assim, o provável Paraná deve enfrentar o Fantasma com Marcos; Toty, Brinner, Naylhor e Breno; Elyeser, Cambará, Paulinho Oliveira, Lúcio Flávio e Fernando Gabriel; Giancarlo. O atacante Carlinhos pode ser opção no lugar de um dos volantes.
Questionado se essa formatação com apenas atacante poderia ser utilizada, Milton deu sinal positivo, garantindo que há a necessidade de mudar. “Pode. Nosso sistema, naturalmente, terá que ser mudado, porque depois de três derrotas, algumas coisas precisavam ser alteradas. Certamente haverão algumas mudanças, inclusive táticas”, sentenciou o comandante. A novidade é uma tentativa do treinador melhorar a criatividade da equipe, já que nas quatro rodadas do estadual, a equipe sempre teve dois atacantes no time titular, mas apenas dois gols foram marcados.
Podendo ser o único homem do setor, Giancarlo afirmou que, independente do esquema, precisa ter chances de colocar a bola na rede. “Minha preferência é que a bola possa chegar com efetividade no ataque, para que eu tenha opção de fazer os gols, independente de jogar com três atacantes ou só comigo e o pessoal vindo de trás”, comentou.
Sabendo das cobranças que o time vem sofrendo, e principalmente em cima do treinador, o atacante paranista ressaltou a importância de buscar uma vitória para Milton. “Pelo tempo que estou aqui, vejo que o treinador vem tentando fazer o melhor e está querendo que as coisas saiam de forma perfeita”. O técnico garantiu não se precoupar com sua situação no cargo. “Eu estou temeroso quanto ao resultado do clube. Não estou satisfeito, como ninguém está”.