Sob pressão, o Paraná Clube entra em campo hoje para encarar um velho algoz. Em jogo, mais do que a qualidade do atual elenco, há um tabu de quase 16 anos.

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Este é o tempo que o Tricolor não sabe o que é vencer a Portuguesa, seu adversário desta noite – às 21h, no Canindé -, pela Série B. Zetti & Cia tentam exorcizar fantasmas e livrar o quanto antes o clube da zona do rebaixamento. Para isso, novas alterações foram processadas e o treinador espera um ataque mais preciso e mortal.

“Se você chega só uma ou duas vezes, tem que definir”, comenta o treinador, que teve a cabeça colocada a prêmio após as recentes derrotas e a sequência de três jogos sem vitória.

Apesar da postura da diretoria – que deu força à comissão técnica e estendeu cobranças também aos jogadores -, Zetti sabe que no momento é refém de bons resultados.

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“No futebol, é assim. Não dá pra medir trabalho sem resultados”. A constatação do treinador é real, pois o plano de retorno à elite do futebol brasileiro começa a dar lugar ao pânico pelo risco de queda para a Série C.

Com um rendimento de apenas 33,33%, o Paraná já vê o pelotão de frente se distanciar.

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Seis pontos separam o clube do G4 e a tabela prevê ainda uma maratona de jogos complicados, contra clubes melhor colocados.

“Temos que ter atitude. Se esses clubes estão à nossa frente, precisamos da vitória para equilibrar as coisas”, lembrou o lateral Murilo, que após três meses e meio volta a vestir a camisa azul, vermelha e branca. “Foi um período complicado, mas estou bem, sem receio algum e pronto pra ajudar”, disse Murilo, recuperado da fratura no braço direito, sofrida ainda na disputa do Paranaense.

Murilo aproveita a ausência de Marcelo Toscano, suspenso, para recuperar a camisa 2. Esta não é a única mudança no time. Também por motivo de suspensão (terceiro cartão amarelo), o zagueiro Freire sai para a volta de Dirley.

“Barrado” após deslizes contra Ceará e Figueirense, Dirley teve alguns dias para fortalecer sua condição física e acredita na força do grupo para dar a volta por cima.

Se essas trocas eram esperadas diante da necessidade, a outra alteração ocorre apenas por opção técnica. Se o ataque não vem bem, Zetti recorre ao garoto Wellington Silva, artilheiro da equipe no primeiro quadrimestre da temporada.

O centroavante só não sabe se jogará ao lado de Alex Afonso ou isolado à frente, como única referência ofensiva. O treinador testou duas formações: uma com dois atacantes natos e outra com a presença de Kleber, fechando mais o setor de meio-de-campo.

“São duas opções viáveis. Mas, só vou definir quem joga na preleção”, anunciou Zetti, esperando um bom jogo do seu time. E o mais importante: um bom resultado.