O jogo de hoje, às 16h20, na Vila Capanema, será emblemático para o Paraná Clube. O time do técnico Guilherme Macuglia tenta derrubar, diante do São Caetano, o incômodo tabu de não vencer paulistas nesta Série B. Um resultado positivo, além de melhorar o desempenho da equipe como mandante, vale uma aproximação significativa do G4. Com uma vitória, o Tricolor fecharia a rodada a apenas quatro pontos da área do acesso e vivo para as cinco rodadas finais da competição. “É tudo ou nada. Temos que tentar repetir a mesma postura ofensiva do segundo tempo do jogo contra a Ponte Preta”, lembrou o ala Marquinho.
Na busca por este equilíbrio, o técnico Guilherme Macuglia testou formações distintas e variações táticas para o duelo contra o Azulão. No fim, optou pela manutenção do 3-5-2. “Trabalhamos duas estratégias. Iniciamos com três zagueiros, mas podemos mudar”, avisou o treinador. Essa mudança, porém, não o obrigaria a trocar peças. Macuglia conta com a versatilidade do zagueiro Luciano Castan e do lateral Lima. Com o deslocamento desses atletas para a lateral e para o meio-campo, respectivamente, o Paraná passaria a jogar num 4-4-2. “É importante termos um time capaz de variar o posicionamento. Isso conta muito num momento tão importante, de afunilamento”, disse.
O treinador, mesmo ciente das possibilidades matemáticas, prefere não alimentar, por enquanto, o sonho do acesso à Série A. “Temos seis jogos pela frente e, no campo das probabilidades, não é fácil projetar seis vitórias. Por isso, vamos trabalhando jogo a jogo”, disse Guilherme Macuglia. Com menos de 2% de chances de subir, o Paraná tem como primeiro objetivo atingir a pontuação necessária para não passar por nenhum risco nesta reta final da competição. “Vencer o São Caetano é o primeiro passo. Um bom jogo neste sábado (hoje) vai dar confiança para o grupo, visando os dois jogos seguidos que faremos fora de casa”, lembrou Macuglia, referindo-se aos confrontos contra Barueri e ABC.
Além das voltas do zagueiro Flávio e do volante Sílvio, o treinador confirmou ainda a manutenção de Thiago Rodrigues na meta (Zé Carlos ficará no banco de reservas) e as entradas de Marinho e Hernane no ataque. “Vamos tentar explorar o drible e a velocidade do Marinho para pressionar o São Caetano. O Hernane é, dentre as nossas opções, aquele que tem características parecidas com as do Giancarlo”, analisou. “Mas, além dos dois jogadores de frente, quero o time pressionando o adversário, com as chegadas do Packer, do Marquinho e do Lima”, concluiu.
