Paraná Clube tenta acabar com “maldição” da Vila

O Paraná Clube entra em campo mais uma vez sob pressão. Sem vencer em casa há três jogos, o time de Roberto Cavalo encara o Atlético-GO, um dos favoritos ao acesso à Série A.

Diante do ataque mais positivo do futebol brasileiro (54 gols marcados), a equipe paranista tenta driblar suas próprias limitações para evitar um sufoco ainda maior no final da temporada.

Com a volta de Rafinha e ajustes no sistema defensivo, o Tricolor corre atrás dos três pontos – às 21h, no Durival Britto – para encaminhar a sua permanência na Segundona. “Não era aquilo que queríamos. Mas, é o que nos restou e temos obrigação de evitar o pior”, disse o zagueiro Gabriel, que retorna ao time.

Para tentar dar um basta aos sucessivos erros defensivos, Roberto Cavalo escala Gabriel e Leandro ao lado de Luís Henrique. “Creio que teremos um ganho com essa formação. O Leandro vocês conhecem e é um zagueiro rápido, que irá cumprir bem essa função da sobra”, justificou o treinador. Também procurando maior eficiência no apoio, decidiu trocar Márcio Goiano por Fabinho.

Reintegrado ao grupo há dez dias – ele havia sido afastado por indisciplina – Fabinho garante que o “exílio” não afetou sua condição física.

“Mesmo em outros horários, estava treinando forte. Agora, quero voltar bem para não sair mais do time”, disse o ala.

Fabinho busca recuperar o espaço perdido e a confiança do treinador.

“Sei que errei, mas isso é passado”. O jogador foi afastado logo no segundo dia de trabalho sob a direção de Cavalo, por chegar mais uma vez atrasado ao treinamento. “Temos um grupo de qualidade, mas precisamos colocar isso dentro de campo. Não dá pra ficar adiando essa reação”.

Na busca por essa vitória, Roberto Cavalo pediu uma trégua ao torcedor. “Peço que eles tenham calma com nossos atletas. Eles precisam de tranquilidade dentro de campo para mudar essa fase. Se for para vaiar, que vaiem a mim”, disse.

O treinador ainda não completou um mês no clube, mas já convive com pressão, apesar do aproveitamento de 100% fora de casa. “Em casa, já não podemos errar. Nesse jogo, temos que dar o máximo. E marcar os gols. É isso que está faltando”, ponderou. Nos três jogos sob seu comando, o Paraná, na Vila Capanema, fez apenas um gol (com Márcio Goiano).

“A maré tem que mudar”, afirmou Cavalo, que joga suas fichas na volta de Rafinha ao time. “Com ele, a equipe fica mais incisiva”, comentou. O treinador, porém, ainda depende do departamento médico para oficializar o time.

Davi, que convive com dores musculares há tempos, será reavaliado pelos médicos momentos antes do jogo. Bruninho é o eventual substituto, mas Cavalo nem analisou essa possibilidade, entendendo que Davi, hoje, é peça imprescindível.

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