Ou vai ou racha. Até aqui, o Paraná Clube vem apenas ensaiando uma arrancada no returno da Série B. Hoje, às 21h50, no Durival Britto, o Tricolor tem mais uma tentativa de “descer do muro” e iniciar uma aproximação definitiva do G4.

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Nessa missão, porém, o técnico Marcelo Oliveira não contará com seis titulares. Por isso, contra o Sport Recife, o Tricolor decidiu fazer mistério e somente irá anunciar a escalação pouco antes do início da partida. “Testamos duas, três formações distintas. Vamos decidir com calma a melhor forma de enfrentar o Sport”, disse o treinador.

Oliveira admite que o seu time será armado em função do adversário. “Diante desses desfalques, temos que ter ainda mais cuidados neste jogo. Estudar o adversário é necessário, uma obrigação”, comentou.

Na teoria, uma mudança do 3-5-2 para o 4-4-2 estaria intimamente ligada à forma como o Sport atua. “Eles têm um meio-campo muito criativo e de grande mobilidade”, reconheceu o treinador.

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Por conta disso, poderia lançar mão de um volante a mais no time – no caso, Luiz Camargo – em substituição a um zagueiro. Oliveira não descarta a opção de reforçar a criatividade do time, com a entrada de mais um meio-campista.

Hoje, o Paraná não terá Juninho, Irineu, Luís Henrique e William, todos suspensos, além de Murilo e Rodrigo Pimpão, que seguem no departamento médico.

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A situação fez com que Marcelo Oliveira fizesse suspense até na camisa 1. Thiago Rodrigues e Luís Carlos disputam a vaga de Juninho, que esteve em campo nas 48 partidas que o clube disputou em 2010, entre Série B, Paranaense e Copa do Brasil. A tendência é que Thiago Rodrigues seja escalado.

Já no setor ofensivo, Lima terá a sua primeira oportunidade como titular. “É um jogador experiente e que veio para nos ajudar. É o substituto natural do William”, disse Marcelo Oliveira. Sobre a questão física, Lima se mostra tranquilo.

“Vou até onde aguentar, mas acho que já dá para suportar os 90 minutos, mesmo que seja na superação”. O atacante irá formar com o artilheiro Anderson Aquino uma nova dupla de ataque.

Independentemente das mudanças forçadas, o técnico admite processar alguns ajustes no time. Na lateral-esquerda, por exemplo, Jean corre atrás de uma oportunidade.

Duas questões podem pesar para a estreia do jogador: uma eventual opção pelo 4-4-2 e o rendimento ruim de Kim, que não conseguiu se firmar na posição desde a saída de Gilson. Na briga por “um lugar ao sol” também está o meia Ceará. Por causa das indefinições, Marcelo Oliveira levou 20 jogadores à concentração.