A zaga já teve diversas formações e até mesmo o esquema de jogo foi alterado. Mas, os números comprovam que o desempenho do Paraná Clube neste Paranaense está sustentado pela eficiência defensiva do time.
Foram somente sete gols sofridos nos onze jogos realizados, média de 0,64 gol/jogo. Os números revelam mais: seis desses gols ocorreram nos jogos realizados em casa. No Durival Britto, a equipe só anulou completamente o adversário no empate sem gols contra o Iraty, há um mês.
“Levamos alguns gols bobos, principalmente no início da temporada. Mas, vejo o time em ascensão e num momento importante”, disse o zagueiro Irineu. Depois de atuações discretas nas primeiras rodadas, ele deixou o time por conta de uma lesão muscular.
Voltou apenas no clássico contra o Coritiba, justamente na melhor partida do Paraná no ano. Desde então, o técnico Marcelo Oliveira adotou um 4-4-2 e apostou suas fichas em uma zaga experiente, formada por Irineu e Luís Henrique.
“Estamos invictos há um bom tempo. Creio que se conseguirmos uma boa colocação nessas duas rodadas que restam, vamos surpreender muita gente na fase decisiva”, disse Irineu.
O zagueiro crê na possibilidade do Tricolor fechar esta fase classificatória na terceira colocação. Para isso, o Paraná depende de uma combinação de resultados, além de uma sequência de duas vitórias contra Nacional e Toledo. “Nosso foco, hoje, é este jogo de domingo. Não será fácil, independe da condição do Nacional”, previu o zagueiro.
O Nacional já está rebaixado, mas ninguém imagina que haverá “moleza”. Muito pelo contrário. “Temos que impor o nosso ritmo, é claro. Mas, com o cuidado de não nos deixarmos levar pela ansiedade, como em jogos anteriores”, disse o técnico Marcelo Oliveira.