Sem tempo para curtir a vitória sobre o Internacional, na Copa do Brasil, o elenco do Paraná Clube já está focado em mais uma decisão. No domingo, encara o Coritiba – no Durival Britto, às 15h50 -, precisando de uma vitória por dois gols de diferença para chegar a mais uma final de Paranaense. É o nono clássico entre os clubes, na Vila Capanema, com ligeira vantagem para o Tricolor. São quatro vitórias, dois empates e somente duas derrotas. À exceção do mais recente triunfo, as vitórias foram por dois ou mais gols de diferença.
O Coritiba venceu o primeiro – em 1990 – e o último, no ano passado. Nesse jogo, aliás, o então técnico Zetti escalou um time reserva, já que a Libertadores era prioridade. As triunfos do Paraná ocorreram em 1991,1999, 2002 e 2008. Com direito a um ?chocolate? de 6 a 1 na Sul-Minas disputada há seis anos, também sob o comando de Paulo Bonamigo. A derrota custou o emprego do então técnico coxa, Joel Santana. Números à parte, o Tricolor tenta um ?repeteco? daquilo que fez frente ao colorado gaúcho. ?Jogamos com muita garra e determinação. Algo que faltou no Couto Pereira?, admitiu o garoto Giuliano.
?Não fui bem contra o Coritiba. Me cobro muito. Mas, na última quarta-feira pude mostrar o meu talento?, analisou. O garoto de apenas 17 anos, foi peça chave para a construção da vantagem sobre o Inter. Numa jogada individual, entre três zagueiros, ?encontrou? Fábio Luís livre de marcação. ?É uma jogada que se define em uma fração de segundos. Quando o zagueiro fechou, vi o Fábio livre e só rolei?, relatou o meia. Giuliano deve, mais uma vez, ser escalado como único articulador da equipe, fazendo a ligação entre meio-de-campo e ataque.
?O importante é que uma vitória como essa, na Copa do Brasil, mexe com a nossa auto-estima. Dá confiança para as próximas decisões?, disse Giuliano. Para o garoto, é fundamental o time entrar ?aceso? em campo, procurando o gol o quanto antes. ?A nossa situação é adversa. Por isso, o apoio do nosso torcedor, gritando e incentivando durante os 90, será decisivo?, comentou. Giuliano espera reeditar aquilo que fez no primeiro Paratiba, onde fez o gol que garantiu o 1 a 0, na reestréia de Paulo Bonamigo à frente do Tricolor.
