Acabou a moleza. Após 32 dias de recesso, o Paraná Clube volta às atividades normais. Com uma nova “roupagem”, muitas contratações e até ajustes na comissão técnica.

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O desafio de Paulo Comelli, agora, é montar um time competitivo, na medida daquilo que o Tricolor precisa para as disputas do Paranaense, da Copa do Brasil e, em especial, da Série B (a partir de maio).

Ao contrário de anos anteriores, o tempo é ideal para uma pré-temporada. Serão três semanas de treinos intensos, até a estréia no Paranaense, dia 24, frente ao J. Malucelli.

O departamento de futebol do Paraná, em 2009, terá o comando de Márcio Villela. Administrador de sucesso na vida pessoal, traz em seu currículo uma especialização em gestão esportiva.

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Teoria que espera colocar em prática nesse ano, visando minimizar erros e fazer do Tricolor um time capaz de sonhar com o acesso à primeira divisão do futebol brasileiro. Apesar das dificuldades inerentes à Série B, a última edição da Segundona mostrou que com competência é possível chegar lá. Barueri e Santo André são os principais exemplos disso.

Villela assumiu o posto – vago desde a saída de Vavá Ribeiro -, mas não mexeu na estrutura do departamento. Beto Amorim (gerente) e Rafael Zucon (supervisor) seguem tratando da parte administrativa.

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A única alteração foi com a contratação do preparador físico Manoel dos Santos. Ele retorna ao clube 14 anos depois, com a tarefa de dar gás a esse time, que poderá, desde que obtenha sucesso, disputar até 71 jogos na temporada. Com a chegada de Manoel dos Santos, Marcos Walczak assumiu o setor de fisiologia.

Dos 72 jogadores utilizados ao longo da última temporada, 53 já não estão mais no clube.

Outros ainda podem tomar novos rumos, já que na prática apenas doze desses remanescentes devem estar no novo grupo de trabalho. Grupo fortalecido com a chegada de caras novas.

Comelli, durante metade de suas férias, assumiu o posto de “dirigente” e comandou a revolução. Todas as doze contratações foram por ele articuladas.

Mesmo com um orçamento enxuto, conseguiu viabilizar transações como as de Wando e Lenílson, que surgem como as principais atrações do clube para 2009.

Se Wando era sonho de consumo, Lenílson chega ao novo clube trazendo na bagagem um título brasileiro pelo São Paulo e a vontade de recuperar sua imagem, após o incidente no Atlético Mineiro (quando fugiu da concentração para ir à balada).

A meta é começar bem a temporada, no Paranaense, mas com os olhos já voltados para um futuro próximo, pois a Série B é, sem dúvida, a grande meta do Tricolor.