O Paraná Clube começa sábado, em Arapiraca-AL, sua última maratona de jogos dentro da Série B. Serão sete partidas em 22 dias, período em que normalmente se define quem é quem na competição. Com 42 pontos, o desafio do Tricolor é tentar repetir o desempenho de maratonas anteriores nesta Segundona.
Na prática, apenas o mês de julho – logo após o recesso para a Copa das Confederações – apresentou uma tabela ‘folgada’. Mesmo após quase um mês de intertemporada, foram três semanas ‘cheias’ para treinamentos e somente cinco rodadas realizadas no mês. Antes disso, o Paraná já havia encarado com sucesso a largada da competição, obtendo um rendimento de 55,56% nas seis rodadas iniciais (3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas). Mesmo ainda formatando o time, o técnico Dado Cavalcanti superou esta fase de jogos a cada três dias. Utilizando praticamente todo o grupo, o treinador conseguiu desempenho linear nesses momentos críticos, onde o melhor treinamento é a recuperação dos atletas.
Nas maratonas seguintes, o rendimento foi ainda melhor. Entre o final de julho e meados de agosto, o Paraná disputou sete jogos em 22 dias, com 57,14% de rendimento (3 vitórias, 3 empates e 1 derrota). Na sequência mais recente, apesar de uma visível queda no desempenho do time, os números também foram positivos: quatro vitórias e três derrotas, com o aproveitamento idêntico ao anterior (57,14%). ‘Não é fácil manter o ritmo com um calendário desses. É preciso mudar e ouvir mais dos jogadores’, disse o atacante Paulo Sérgio.
Discussões à parte, a tabela não muda e, mais uma vez, o Tricolor terá que buscar superação nesta nova – e definitiva – maratona. Após estes sete jogos que virão (quatro deles em casa) a disputa já estará na 31.ª rodada. Desde que a Série B passou a ser disputada por pontos corridos, manter-se no G4 após esta série é quase certeza de acesso. A única exceção, desde 2006, ocorreu em 2011, quando o Sport superou o Americana e garantiu o acesso, junto com Portuguesa, Ponte Preta e Náutico.