O Paraná Clube construiu, desde a chegada de Roberto Fonseca, uma base defensiva sólida. A partir disso, se mantém no G4 por cinco rodadas seguidas. Só uma combinação improvável tiraria o Tricolor da zona de acesso na próxima rodada.
Porém, independente dessa condição de conforto, jogadores e comissão técnica querem mais. Mesmo com um discurso “pés no chão”, o time de Roberto Fonseca encara o ASA-AL, em Arapiraca, tentando manter o melhor desempenho como visitante dentre os 20 integrantes da Série B.
O Tricolor somou sete pontos, em cinco jogos fora de casa. Tem a mesma pontuação que a Ponte Preta, só que os paulistas jogaram uma partida a menos. “Nosso time encaixou um padrão de jogo que pode ser utilizado com sucesso dentro e fora de casa. Por isso, temos tido atuações tão equilibradas”, analisa o técnico Roberto Fonseca.
Na sua visão, curiosamente, foi justamente num jogo onde o Paraná não venceu que o time obteve seu melhor rendimento. “Foi uma pena não termos feito gols frente ao Vitória, pois taticamente a equipe foi precisa”, lembrou.
Mesmo não escondendo que sua prioridade foi “arrumar a cozinha”, o Paraná de Roberto Fonseca só não marcou gols em apenas um jogo: na derrota para o Vitória (1 x 0, no Barradão).
“Se lá não fomos felizes nas finalizações, compensamos em casa. Acho que fomos precisos e tivemos volume de jogo e bons arremates”, analisou o meia Welington, o “termômetro” do time. Frente ao Duque, o camisa 10 levantou a torcida marcando um golaço de falta, que definiu a vitória por 3 x 1 sobre o time fluminense.
Para seguir nessa caminhada segura, o Paraná terá que derrubar um adversário que tenta encostar na ponta de cima da tabela. O ASA ocupa o 12.º lugar, com 11 pontos.
Mas, o time alagoano vem embalado pela vitória sobre a até então líder Portuguesa. De quebra, ainda estão invictos jogando no Estádio Coaracy da Mata Fonseca (em 4 jogos, 3 vitórias e 1 empate).
“Não é fácil jogar lá. Mas, temos que tentar impor o nosso ritmo de jogo, marcando forte e atacando sempre, pressionando o adversário”, concluiu o meia Welington.
