O Paraná Clube terá que driblar seus constantes problemas internos para se manter vivo na luta pelo acesso à Série A. Para encurtar a distância para o G4, e seguir no encalço de Ponte Preta, Americana e Náutico, o Tricolor precisa superar o desesperado Vila Nova, às 16h20, no Serra Dourada, em Goiânia.
O técnico Guilherme Macuglia mais uma vez se vê obrigado a mexer no time, diante do volume de lesões e suspensões. A baixa mais recente ocorreu ontem, pouco antes da viagem para Goiânia. O atacante Ricardinho, com uma lesão no joelho, foi vetado, obrigando o treinador a mudar seus planos.
Com o imprevisto, Macuglia optou pela entrada do garoto Igor para formar o ataque com Giancarlo. “O ideal seria a gente poder repetir sempre o time. Mas estamos passando por um momento difícil e o jeito é buscar soluções no grupo”, disse Macuglia.
Igor não tem uma oportunidade real no Paraná desde o ano passado e somente com a mudança no comando técnico é que passou a ser relacionado para os jogos.
Ricardinho é a quinta baixa para este jogo. A comissão técnica iniciou a semana sabendo que não poderia contar com Brinner e Lima, suspensos. Porém, a “semana cheia” acabou se transformando em um “tiro no pé”.
Durante os treinos, o Paraná perdeu o zagueiro Flávio, com um estiramento muscular, e Dinelson, que voltou a sentir a entorse de tornozelo. Ricardinho, no trabalho de quinta, levou a pior em uma dividida com Éverton Garroni e torceu o joelho. Ontem pela manhã, acabou cortado da delegação.
Por pouco o quadro não foi ainda pior. O volante Sílvio se queixou de um desconforto na panturrilha e foi poupado do trabalho de ontem, mas viajou com o grupo.
O jogador será reavaliado, mas deve jogar. Porém, Maycon Freitas – que já trabalhou na equipe principal durante a semana – está se sobreaviso. Já o zagueiro Cris recuperou-se e teve sua presença confirmada nesta última atividade antes do jogo em Goiânia.
Com o capitão em campo, Macuglia poderá repetir o 3-5-2 utilizado com sucesso na última jornada. Só que Cris terá dois novos companheiros: Edson Rocha e Luciano Castan.
Uma vitória, hoje, deixaria o Paraná a apenas sete pontos de distância da área do acesso. Um revés, no entanto, poderia significar uma perigosa aproximação da zona do rebaixamento. Uma rotina na atual campanha do Tricolor, sempre caminhando no fio da navalha.
