Depois de conviver boa parte da competição com o risco de degola, o Paraná Clube entra em campo hoje – às 16h10, no Castelão – com a missão de fechar o primeiro turno na metade de cima da tabela da Série B.

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Contra o desesperado Fortaleza, o time de Sérgio Soares tenta repetir seu melhor momento fora de casa. A vitória sobre o Guarani, ocorrida há um mês, terá que deixar de ser exceção para virar regra. Só assim o clube atingirá seu principal objetivo nesta temporada: a volta à primeira divisão nacional.

Na prática, o time que entra em campo hoje é muito parecido com aquele que bateu o Bugre, no dia 18 de julho, em Campinas. Mudanças, apenas pontuais. A começar pela zaga, onde Dedimar assumiu a vaga de Freire.

Com o novo xerife -cuja especialidade é a sobra – o Paraná se mostrou mais eficiente nas últimas jornadas. Na ala-direita, enquanto Murilo segue recuperando-se de uma luxação no ombro (na próxima semana já deverá estar trabalhando com bola), Luiz Henrique assume a condição de titular. Marcelo Toscano, que vinha atuando na posição, sequer foi relacionado para a partida.

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A outra modificação vem sendo amadurecida por Soares há algumas rodadas. Adriano, mais eficiente como atacante de referência, ganhou a posição de Alex Afonso.

Apesar desses ajustes, a essência do time é a mesma daquele jogo em Campinas. E Sérgio Soares quer ver em campo a mesma atitude, que surpreendeu o Guarani e deixou o torcedor paranista animado. “É a hora da onça beber água”, frisa Sérgio Soares, sabendo que agora é o momento do Tricolor arrancar rumo às primeira colocações. “É agora ou nunca”.

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Em relação à vitória sobre o Vila Nova, na semana passada, a equipe deve ter apenas uma novidade. Fabinho, recuperado de uma contratura muscular, retorna à lateral-esquerda.

Mesmo tendo estreado bem, Márcio Goiano será apenas opção de banco. A única dúvida deixada por Sérgio Soares está no ataque. Após marcar três gols nos dois últimos jogos, Rafinha ganhou pontos com a comissão técnica.

“O importante é que o elenco mostra qualidade. Acho que posso jogar junto com o Rafinha, também”, disse Wando, o mais cotado para deixar o time. Rafinha atuou três vezes pelo Tricolor, e em todas elas, entrou na vaga de Wando.

Só que o próprio meia lembra que eles têm características distintas. “Não sou aquele atacante de buscar os lados do campo. Não me vejo jogando assim. Sou um meia atacante”, destacou Rafinha. O jogador, quando entra, determina uma variação tática na equipe, que passa a contar com dois meias – ele e Davi – vindo de trás.