O desempenho do Paraná Clube no último estadual foi apenas razoável. Porém, mesmo vivendo, à época, um período de reformulação do elenco, o Tricolor foi único time a bater o Coritiba.
Aquela vitória por 1×0, em Paranaguá seria também o resultado mais expressivo, naquele momento, do time de Marcelo Oliveira. Agora, o desafio dos paranistas é pôr um fim à série de dez jogos de invencibilidade do rival na Série B.
“O momento é bem diferente. No Paranaense, ainda estávamos formando um grupo, visando o Brasileiro”, analisa o goleiro Juninho. “Acho que hoje estamos muito mais fortes”, emenda.
Na prática, o duelo do próximo sábado às 16h10, no Durival Britto é praticamente um tira-teima.
Afinal, foi uma derrota para o Coritiba (também pelo placar mínimo), na 2ª fase, que deixou o Paraná distante da possibilidade de título estadual.
O goleiro Juninho tem razão quanto às mudanças sofridas pelo Tricolor, desde então.
Várias contratações foram feitas para disputa da Segundona e isso se refletiu também no time titular.
Em relação à vitória ocorrida no dia 21 de fevereiro, por exemplo, apenas seis jogadores deverão estar em campo no clássico.
Tomando-se por base a escalação utilizada na derrota, dia 25 de março, as coincidências são ainda menores: só cinco atletas. O Paraná, nesses dois jogos, conseguiu “amarrar” bem o adversário. Uma situação que Marcelo Oliveira considera primordial, diante das características do rival.
“Temos que fazer o possível para quebrar a velocidade do Coritiba”, avisou o técnico. Ele só não antecipou qual a formação tática que irá adotar. Nos dois confrontos anteriores, recorreu ao 4-4-2, preenchendo os espaços do meio-campo com três volantes. “Temos que impor o nosso ritmo. Com atenção, mas sem medo de jogar”.
Na prática, Marcelo Oliveira vai utilizar os treinos fechados da semana para ajustar o posicionamento do trio de zagueiros. “O Coritiba joga com apenas um atacante enfiado. Por isso, são necessários ajustes para encaixar a marcação”, explicou. “Os treinos são fechados, mas o time já está definido, na minha cabeça”, arrematou o técnico do azul, vermelho e branco.