Paraná Clube quer alcançar o G4 no Paranaense

Invicto há sete jogos, o Paraná Clube segue distante das primeiras colocações do Paranaense. A vitória apertada sobre o Serrano valeu, na prática, apenas uma posição na classificação geral.

Porém, mesmo ocupando um modesto 7.º lugar, o Tricolor pode saltar quatro degraus no próximo fim de semana. Para isso, o time de Marcelo Oliveira precisa vencer o Nacional – no domingo, às 16h50 – e ainda torcer por uma combinação de resultados.

Nada tão absurdo, diante da proximidade dos clubes. O Paraná só está um ponto atrás de Iraty e Cascavel e a desvantagem para Paranavaí e Cianorte está apenas nos critérios de desempate (número de vitórias).

Na prática, para terminar a próxima rodada atrás somente da dupla Atletiba, o Tricolor precisa que Iraty e Cascavel não vençam e ainda que haja empate entre Paranavaí e Cianorte, que se enfrentam no Estádio Waldemiro Wagner.

O Iraty recebe o Atlético no Emílio Gomes e o Cascavel vai ao Caranguejão para encarar o ameaçado Rio Branco. “Vamos atrás do nosso objetivo, que é fechar essa fase com mais duas vitórias. O primeiro passo foi superar o Serrano”, disse o técnico Marcelo Oliveira, aliviado com os três pontos conquistados na cidade de Prudentópolis.

“Sei que já vivemos um momento decisivo, mas o time ainda está se ajustando”, afirma o treinador. Sem a sintonia perfeita, o Paraná segue refém de oscilações. Diante do Serrano não foi diferente.

Após um controle absoluto das ações na fase inicial, o time recuou, aceitou a pressão e colocou em risco a vitória. Pior do que isso: quando encaixou três ou quatro chances reais para “matar” o jogo, esbarrou na falta de tranquilidade (ou de precisão) de meias e atacantes.

Foi assim com Marcelo Toscano, Elvis… “Vencemos e foi o mais importante. Mesmo na pressão, a zaga se portou bem e o Juninho fez grandes defesas”, frisou o zagueiro Irineu. “Não é pra menos que a gente tem uma das defesas menos vazadas do Paranaense”, completou.

O treinador terá uma semana “cheia” para ajustar o time, que encara o já rebaixado Nacional e, depois, faz jogo decisivo frente ao Sport Recife, pela segunda fase da Copa do Brasil. “Nosso time é guerreiro, mas ainda muito jovem. Essas oscilações são até esperadas, mas trabalhamos para corrigir isso”, arrematou Marcelo Oliveira.

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