Paraná Clube precisa vencer longe da Vila Capanema

Após fechar o ciclo pré-Copa na liderança, o Paraná Clube projetava atingir a marca dos 25 pontos neste momento da competição. Deslizes em casa – contra Guaratinguetá e Coritiba – impediram a concretização dessa meta.

Com 19 pontos, o Tricolor despencou para a 8.ª posição e terá que encontrar uma fórmula imediata para somar pontos fora de casa. O risco é perder de forma perigosa o contato com o pelotão de frente, pois a distância para o 4.º colocado (a Portuguesa) já é de quatro pontos.

O déficit de seis pontos não é tão simples de ser revertido. Dificuldade confirmada pelo extremo equilíbrio da Série B. O Paraná Clube tem rendimento pífio atuando fora de casa (somente 3 pontos), comparando-se com a caminhada de Coritiba (16 pontos) e Figueirense (11), os primeiros colocados da Série B.

Matemática perigosa e que exige uma guinada imediata. Afinal, o Tricolor encara, na sequência e longe da Vila Capanema, dois concorrentes diretos: Bahia e América-MG.

“Precisamos de uma reação imediata. Esse jogo frente ao Bahia vale seis pontos”, afirmou o zagueiro Alessandro Lopes. O clube baiano está em situação parecida, um ponto (e uma posição) acima do Tricolor.

Como visitante, nos jogos mais recentes, o Paraná foi vulnerável e não fez frente a Icasa e Brasiliense, clubes que estão na metade de baixo da tabela de classificação. “A reação tem que ser imediata. Perdemos o clássico, é ruim. Mas não podemos nos abater por isso”, emendou Lopes.

Para completar o primeiro turno dentro de uma margem aceitável, o Tricolor terá que no mínimo buscar uma vitória fora de casa. Os jogos como visitante são contra Bahia, América-MG, São Caetano e Bragantino.

Além disso, teria que recuperar o perfil vencedor dentro da Vila, onde encara América-RN, ASA e Figueirense. Numa projeção simples, é necessário fechar a primeira metade da Segundona com pelo menos 30 pontos.

Resumindo: é necessário vencer quatro dos sete próximos jogos para alcançar 31 pontos e se manter “vivo” para o returno. “Tivemos dificuldades nos primeiros jogos após a paralisação. Mas, reagimos contra o Náutico e fizemos um jogo equilibrado contra o Coritiba”, ponderou Marcelo Oliveira.

“Não podemos perder o foco neste momento”. Para o jogo frente ao Bahia, amanhã – às 21h50, em Pituaçu – o Paraná terá as voltas dos zagueiros Irineu e Luís Henrique. Diogo deve ser deslocado para o meio-campo, na vaga de Luiz H. Camargo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

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