O Paraná Clube coloca à prova hoje, às 16h10, no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), sua recente fama de “mau visitante”. Nas últimas quinze partidas em que atuou fora de Curitiba, o Tricolor perdeu apenas uma vez.

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Com força máxima à sua disposição, o técnico Marcelo Oliveira promete um time ousado, que não se limitará à marcação. “Vamos tentar repetir o que fizemos contra o Ipatinga. Se possível, com um pouco mais de agressividade”, avisou.

O bom retrospecto do representante paranaense fora de sua sede teve início na Série B do ano passado, sob a direção de Roberto Cavalo. Com o treinador, foram 7 jogos e nenhuma derrota (3 vitórias e 4 empates).

Houve um momento em que até se voltou a apostar na briga pelo acesso, mas a reação foi tardia. Desta vez, o projeto é se manter sempre nas primeiras posições, num patamar que permita ao time dar um “sprint” na metade do returno, rumo à Primeira Divisão de 2011.

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Marcelo Oliveira conseguiu, além de dar sequência ao bom desempenho longe de casa -em oito jogos como visitante foram 4 vitórias, 3 empates e 1 derrota (para o Sport, pela Copa do Brasil) -, melhorar ainda mais o desempenho defensivo do time. Para a combinação ser perfeita, o treinador busca um rendimento ofensivo ainda mais contundente. “Contra o Ipatinga, perdemos pelo menos quatro chances reais. Vamos tentar minimizar esses erros”, disse Oliveira. O treinador aproveitou a semana cheia para trabalhar todos os fundamentos, inclusive as finalizações.

“Um time equilibrado precisa se defender bem com muitos jogadores atrás da linha da bola e ser rápido e preciso na frente. Estamos trabalhando em busca desse ideal”, comentou, evitando entrar na euforia pela boa arrancada do time, diante do Ipatinga. “Pés no chão” à parte, o comandante do azul, vermelho e branco não fala em jogar pelo empate. “Somar pontos é sempre importante. Mas, meu time vai armado para vencer. O desenrolar do jogo é que pode dizer se um empate é bom ou ruim”.

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Marcelo Oliveira, com base em vídeos recentes de jogos da Ponte Preta, define os últimos detalhes da estratégia a ser aplicada. De antemão, sabe que seu time terá que ter muito cuidado com o atacante Otacílio Neto e com os alas Alex Santos e Vicente.

Alex Santos, aliás, chegou a ser indicado pelo técnico para vestir a camisa tricolor, mas as negociações não avançaram. “Além de bons jogadores, a Ponte Preta tem muita tradição e jogar em Campinas nunca é fácil”, disse. “Mas quero ver o time com o mesmo brilho nos olhos do primeiro jogo, lutando pela vitória, sempre”, arrematou Marcelo Oliveira.