Paraná Clube pode perder Renaldo para amanhã

Já sem contar com o meia Marquinhos, suspenso, o Paraná Clube corre ainda o risco de ficar sem o atacante Renaldo para o jogo de amanhã, às 16 horas, frente ao Bahia. Os dois, juntos, já balançaram as redes 23 vezes, praticamente a metade dos gols do tricolor no Brasileirão. Renaldo começou o coletivo, mas deixou o gramado após vinte minutos de bola rolando, com dores musculares. O técnico Edu Marangon fez, então, uma mudança estratégica, posicionando seu time no 3-5-2.

Após uma semana com muitas variações, o treinador não antecipou a tática a ser aplicada. Reconhece que a equipe está bem adaptada ao 4-4-2, mas intensificou o trabalho com três zagueiros. “Houve uma evolução significativa ao longo da semana. O treino desta sexta-feira já foi bom, com o time mostrando equilíbrio”, comentou Edu Marangon. O treinador pretende aguardar a recuperação de Renaldo e colher mais detalhes sobre o adversário antes de oficializar a equipe que inicia a partida.

No início do apronto, Edu não alterou o esquema tático, escalando Fernandinho como substituto de Marquinhos. Com a opção, Maurílio voltou a jogar mais à frente, ao lado de Renaldo. Com a saída de Renaldo, ele foi definitivamente fixado como referência na área adversária, deixando a articulação das jogadas para Caio e Fernandinho. “Já joguei nas duas funções. Gosto de ficar no ataque, mas o importante é estar jogando”, disse Maurílio, que ainda busca uma melhor performance na temporada.

“Sei que ainda não consegui repetir o que fiz ano passado, mas o perfil do time mudou muito”, analisou o jogador. “Creio que na hora certa a bola vai voltar a entrar e aí tudo volta ao normal”. Maurílio, que no ano passado fez 14 gols – assumindo a condição de maior artilheiro do clube em um campeonato brasileiro – só conseguiu três na atual temporada. Se antes ele era o “batedor oficial” de faltas, agora ele divide esta função com Marquinhos e Ageu.

Marangon, ainda buscando o total conhecimento do perfil do elenco, vem conversando bastante com os jogadores. Com o diálogo aberto, ouve sugestões e preferências dos atletas sobre a melhor postura do time. Para o treinador, o jogo de amanhã pode representar uma aproximação definitiva dos primeiros colocados, mesmo sabendo que terá pela frente um adversário em situação delicada. “Por isso, gosto de primeiro sentir o clima na cidade, buscar informações mais detalhadas do adversário e só então escalar meu time”, avisou.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo