Os últimos dias de Carnaval não serão nada animados para os jogadores do Paraná. A derrota de 2 a 1 no clássico deixou o time em situação complicada e os próximos dias serão de muito trabalho na Vila Capanema. Já são três derrotas seguidas no Estadual e a classificação para a segunda fase está ameaçada.

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Após ser atropelado no início do jogo de ontem, o Tricolor se recupera e sufocou o Atlético. Reação que fez os jogadores saírem da Baixada com sensação de injustiça. “Merecíamos pelo menos o empate. Jogamos de igual para igual, até melhor, mas não aproveitamos as oportunidades”, lamentou o lateral-direito Murilo.

O técnico Paulo Comelli também acredita que o Paraná poderia ter conquistado um resultado melhor. “Tivemos o domínio do jogo, mas a bola não entrou. A equipe teve erros no começo, melhorou no segundo tempo, mas não fez os gols”, avaliou o treinador, que voltou a falar na necessidade de reforços. “Precisamos de jogadores de velocidade em termos ofensivos.”

Com apenas sete pontos conquistados em sete jogos, o Paraná está na porta da zona de rebaixamento, na 12.ª posição. “A banda está passando e não estamos vendo. Temos que nos recuperar logo, senão ficará complicado até se classificar entre os oito primeiros”, alerta o volante Agenor, melhor jogador do Tricolor no clássico de ontem.

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Para complicar ainda mais, a tabela prevê uma sequência de pedreiras nas próximas rodadas. Na quinta-feira, o time da Vila recebe o Cianorte, que está em terceiro lugar e permanece invicto no Estadual. No domingo, o Tricolor encara o Toledo, no interior.

Com o sinal de alerta aceso e o alarme de incêndio pronto para disparar, os jogadores paranistas sabem que não podem nem pensar em outro resultado além de uma vitória sobre o Leão do Vale. “Agora, a cobrança entre nós é muito importante. Nossa posição não é nada boa e temos obrigação de ganhar do Cianorte”, diz o lateral-esquerdo Fabinho.

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Mudanças

O Paraná deve entrar em campo na quinta-feira com uma formação bem diferente dos últimos jogos. Ontem, o time perdeu Lenílson, que deixou o clássico ainda no primeiro tempo, sentindo a coxa direita. A suspeita é de um estiramento, que pode deixar o meia algumas semanas de molho.

Com o desfalque, Paulo Comelli pode até adotar o esquema 3-5-2, aplicado no jogo de ontem após a saída de Lenílson. “A tendência é essa. Temos poucas opções e vamos colocar o que tem aí”, diz o treinador, insistindo na necessidade de reforços para o ataque. “Temos que trazer pelo menos mais um jogador”, conclui.