Será que vai acontecer tudo de novo? É certo que o Paraná Clube está começando o ano, com 12 reforços e um novo comando técnico. Foi apenas a primeira partida, há muito a acontecer em 2010, mas perder em casa logo na estreia do Estadual não é fácil para o sofrido torcedor tricolor. O Rio Branco foi mais eficiente que os donos da casa e venceu por 2 a1, levando ao delírio cerca de cem torcedores que subiram a serra para ver o Leão em Curitiba.

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Quem foi à Vila queria mesmo ver como estava o novo time tricolor, com cinco caras novas no time titular (Juninho, Irineu, Alessandro Lopes, Guaru e Márcio Diogo) e com o técnico Marcelo Oliveira no banco de reservas.

No 1.º tempo, viu-se um time estruturado, principalmente do meio-campo para trás. Irineu, Alessandro Lopes e Luís Henrique formaram um bom trio de zaga. Quando a defesa falhou, o Leão marcou. Mas já chegamos lá.

Antes, o Tricolor. Do meio para frente, o time sofreu com o distanciamento de Marcelo Toscano e Márcio Diogo (este, o destaque técnico do time) do único avante, Wellington Silva. E o posicionamento do atacante foi fundamental aos 43 minutos, quando o camisa 9 aproveitou o rebote do goleiro Alexandre para abrir o placar. 1 a 0. Só não foi tudo bem na etapa inicial porque a defesa bobeou na cobrança de falta, e Renan cabeceou com estilo para deixar tudo igual. 1 a 1.

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O Paraná não voltou bem para o jogo após o intervalo. Faltava velocidade. Tentando apostar na tática, Marcelo Oliveira mexeu na peça – sacou Márcio Diogo e colocou Elvis, mantendo Wellington Silva em campo. Mas o Rio Branco já era melhor, e virou o jogo em outra falha em bola parada da defesa paranista: aos 11, Ratinho apareceu sozinho e cabeceou. 2 a 1. “Treinamos isso durante a semana e erramos na hora do jogo. Levar gol assim é inconcebível”, reclamou Marcelo Toscano.

Aí não deu para Wellington. Ele saiu e o jovem Douglas Santana foi para o jogo. Só que o perfil do jogo mudara – os donos da casa agora perdiam, e o nervosismo tomava conta dos jogadores, e do próprio Marcelo Oliveira.

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