O Paraná Clube descarta a possibilidade de formar dois grupos distintos para as disputas da Segundona do Paranaense e do Brasileiro, a partir de maio. O gerente de futebol, Alex Brasil, porém, disse que o Tricolor não definiu quantos jogadores serão colocados à disposição do técnico Ricardinho. Hoje, o grupo já conta com 22, sem considerar outros dois garotos da base – Vitor e Dudu -, que passam por um período de testes.
Com as contratações do volante Anderson e do atacante Douglas (ambos do Corinthians) encaminhadas e ainda precisando de mais três ou quatro jogadores de maior “bagagem”, o Tricolor deve partir para a Copa do Brasil com aproximadamente 28 atletas no elenco. Número que irá subir significativamente a partir de abril, quando o Paraná irá trazer peças de maior expressão, como o zagueiro Amarildo, o volante Cambará e o meio-campo Welington, que retornam à Vila Capanema. “Independente[mente] da vinda de mais atletas, nós não teremos a condição de montar duas equipes distintas para as duas competições. Isso nem passa pela nossa cabeça”, disse o presidente Rubens Bohlen.
O planejamento passado a Alex Brasil não engloba disputa de jogos em intervalos inferiores a 66 horas. “Há toda a logística de viagens e, independente[mente] de grupo de atletas, teremos apenas uma comissão técnica”, lembrou Bohlen.
Mesmo com as tabelas sendo elaboradas com o intervalo de 66 horas, os paranistas sabem que o período de sete meses – entre maio e novembro – promete ser de muito desgaste. Tanto física quanto emocionalmente. Disputando duas competições longas simultaneamente, o Tricolor terá, certamente, uma decisão a cada três ou quatro dias. Isso tudo, com a obrigação de não patinar em nenhuma delas, pois voltar à elite estadual é, nas palavras dos dirigentes, obrigação. Já no Brasileiro, voltar à Primeira Divisão é o único caminho viável para assegurar receitas significativas a partir de 2013.