O técnico Paulo Bonamigo não realizou nenhuma sessão específica de cobranças de pênaltis. Não que com isso esteja descartando a possibilidade de que a vaga à próxima fase seja definida em cobranças de penalidades máximas. ?Nosso grupo já está bem preparado para isso, porque sempre treinamos?, justificou.

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Ontem, apenas houve um rápido ensaio dos zagueiros, enquanto os demais jogadores trabalhavam jogadas ensaiadas em cobranças de faltas. ?Desde que entramos na Copa do Brasil, sempre trabalhamos penalidades máximas. Não vejo a necessidade de um trabalho direcionado apenas a esse fundamento?, afirmou Bonamigo, que já tem na cabeça quatro possíveis cobradores.

?São aqueles que, pela ordem, cobrariam um pênalti no tempo normal de jogo?, explicou, referindo-se a Léo, Joelson, Giuliano e Fábio Luís. A vaga, hoje, só seria decidida em penais no caso de uma vitória do Internacional, por 2×0. Em sua 11.ª participação na Copa do Brasil, o Paraná só esteve uma vez diante de uma decisão por pênaltis. Em 1996, frente ao Botafogo, o time paranaense fez 4×2 (após dois empates sem gols) e avançou à fase seguinte.

O pensamento dos atletas paranistas está voltado para os 90 minutos de bola rolando. ?Jogamos por um golzinho, o que praticamente nos garante a classificação. Por isso, temos que encarar o Inter de frente, de igual pra igual?, afirmou o ala Angelo. ?Não podemos jogar para empatar ou perder por um gol, senão podemos amargar uma eliminação?. Quem levar a melhor no confronto desta noite espera o vencedor de Palmeiras e Sport, que se enfrentam pela primeira vez, amanhã.

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