Cautela. Essa foi a palavra mais citada nos bastidores do Paraná Clube na véspera de mais um jogo importante pela Série B. E será sob essa diretriz e num 3-5-2 que o Tricolor entra em campo frente à Portuguesa, às 21h, no Durival Britto.
O técnico Roberto Cavalo persegue a primeira vitória em casa, após os recentes deslizes contra Juventude e Figueirense. “Esses resultados nos obrigaram a mudar os planos”, admitiu o treinador.
A mudança mais significativa está na formatação da equipe. Roberto Cavalo decidiu repetir a mesma estratégia aplicada com sucesso nas recentes vitórias fora de casa, contra Ceará e Brasiliense.
“Temos que nos resguardar um pouco mais. Por isso, vou repetir a escalação com três zagueiros”, disse o técnico tricolor. Mais do que isso. A pretensão de Cavalo é escalar o time também com três volantes. Só que para isso ele depende da liberação de Adoniran.
Titular absoluto do time, o volante foi poupado do treino por conta de uma forte amigdalite. “Estou até com febre. Espero que esse quadro regrida com a medicação”, disse Adoniran.
O jogador está concentrado, mas por precaução a comissão técnica relacionou dezenove jogadores para o jogo. Se Adoniran for liberado pelos médicos, o meio-de-campo será formado por ele, João Paulo e Luiz Henrique, que volta ao time após cumprir suspensão. Dos desfalques da última jornada, apenas o volante retorna. Wellington Silva fica no banco e Gabriel sequer foi relacionado.
A maior preocupação de Cavalo está na ausência de Rafinha, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. “Ele vive um grande momento e não contamos no grupo com um jogador com essas características”, disse o treinador. No apronto, chegou a utilizar Elvis e depois Kleber na função.
“Vamos ter que compensar a ausência do Rafinha de outra forma. Com um meio-de-campo coeso e o apoio dos alas”, revelou Cavalo. No caso da formação com três volantes, Davi ficaria liberado para encostar em Adriano, a rigor o único atacante de ofício do time.
“Dei três oportunidades ao Wellington. Mas, agora, vou dar uma sequência ao Adriano”, explicou Cavalo. O técnico já trabalhou com o centroavante no Tubarão, reconhece a dificuldade do jogador para marcar gols, mas acredita que a fase pode mudar. “Nossos jogadores de frente estão precisando de tranquilidade. Só assim a fase vai mudar”, sentenciou o comandante.