O Paraná Clube espera que hoje, às 21h, não compareçam na Vila Capanema apenas aqueles dois mil e poucos abnegados que vão a todas as partidas do Tricolor.
Da diretoria aos jogadores, a aposta é que os paranistas saiam da toca e vão em bom número ao Durival Britto – a expectativa é de 7 mil torcedores -, para empurrar o time a embalar de vez na Série B do Brasileiro.
Desde 26 de setembro do ano passado (26.ª rodada da Segundona), o clube não consegue superar a marca dos 6 mil na Vila. Foi na derrota por 4 x 0 para o Figueirense, quando o estádio recebeu 6.940 pagantes.
Razões não faltam para o torcedor se sentir motivado a ir ao jogo. Uma delas é de que se vencer o Vila Nova-GO o Paraná pode assumir a liderança do campeonato.
Outra é que o time de Marcelo Oliveira coloca à prova uma invencibilidade de doze partidas atuando em seu estádio. “Não há jogo fácil. Temos que nos impor, como nos últimos jogos, para buscar essa vitória”, disse o técnico. Para terminar essa rodada na ponta da tabela, além de uma vitória, o Paraná depende ainda de deslizes de Bahia e Náutico, que jogam em casa contra Sport e América-RN, respectivamente. “É muito bom estar nas primeiras posições. Se vier a liderança, melhor. Mas o nosso planejamento é feito sobre percentuais”, destacou o treinador paranista, ainda projetando um rendimento mínimo de 60% para este período pré-Copa.
A partir desta noite, Oliveira prevê maiores dificuldades para o seu time. Não pela qualidade do adversário, mas porque todos já começam a observar seu time com outros olhos.
“É certo que alguns atletas nossos passarão a receber marcação individual. Também iremos nos deparar com equipes mais fechadas”, previu o treinador, já que nem Ipatinga nem Santo André recorreram a retrancas. “Teremos que buscar novas alternativas para seguir com o mesmo poder de fogo”, sentenciou Marcelo Oliveira.
Pelo menos até aqui, o Paraná não foi, em momento algum, um time previsível. “Fizemos gols de lateral, escanteio, com tabelas pelo meio e jogadas de linha de fundo. Um ótimo repertório”, ressaltou o técnico, animado com o momento do Paraná.
“Futebol é sequência, repetição, treinamento. É claro que fomos felizes na escolha dos reforços e essas peças se encaixaram perfeitamente à nossa filosofia. Mas ainda podemos evoluir”. Para o jogo desta noite, uma das armas da equipe não poderá ser aplicada. André Luiz, lesionado, não enfrenta o Vila Nova. Jefferson entra no seu lugar.
