Contra a instabilidade, que virou uma das marcas recentes do Paraná Clube, o técnico Sérgio Soares vai apostar na insistência. Amanhã, diante do Guarani, líder da Série B, o Tricolor mantém o sistema 3-5-2 e praticamente todo o time que na terça-feira venceu o Ipatinga após quatro fracassos seguidos.
A continuidade não tem sido o forte do Paraná e não é de hoje. Para ficar só no exemplo desta Série B, o time ainda não repetiu a escalação de uma partida para outra. E mais: somente uma vez, entre os jogos contra Ponte Preta (2.ª rodada) e América-RN (3.ª), a mudança aconteceu em apenas uma peça.
Nos demais confrontos, sempre a equipe foi alterada em duas ou mais posições em relação ao duelo anterior. E em muitos casos, recém-contratados mal eram apresentados aos companheiros e já entravam em campo, o que obviamente prejudicava o entrosamento.
E não será em Campinas que a rotatividade paranista terá fim completo. É por circunstância, uma vez que o zagueiro Dirley levou o terceiro cartão amarelo. Mas, ao menos, os outros dez titulares serão os mesmos do jogo diante dos mineiros. Um bom sinal para time tão instável.
Sérgio Soares não confirmou a escalação após o treino técnico de ontem de manhã, no CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras. Sequer permitiu acesso da imprensa, com exceção dos minutos finais, mas não preparou novidades.
Como Aderaldo segue contundido e está vetado, Elton é o favorito para ocupar a vaga de Dirley. O técnico ainda cogitou improvisar um jogador na posição (no caso, o volante Edimar), mas a hipótese é remota.
Para Soares, o 3-5-2, usado pela primeira vez na competição, deu mais consistência à equipe. “Apesar de ainda precisarmos de ajustes, principalmente na defesa, a ideia é manter a mesma disposição da última partida”, falou o técnico.