Série B

Paraná Clube joga para conseguir primeira vitória

Organização e simplicidade. Sob esse lema, o Paraná Clube entra em campo hoje – às 21h, no Durival Britto – para encarar a Ponte Preta e a previsível falta de entrosamento.

Obstáculos que o técnico Zetti espera superar com disciplina tática. Com treze reforços chegando ao clube, a previsão mais otimista estabelece a sétima rodada como o momento em que enfim o time estará montado. Só que até lá, este novo time terá obrigatoriamente que somar pontos, com união e superação.

“Vamos ter que administrar esse quadro com muita inteligência e equilíbrio”, analisou o treinador, admitindo que nas próximas rodadas poderá mexer na equipe até conseguir ajustar a condição física e técnica do grupo. “Não adianta queimar etapas. Até a oitava rodada, temos que estar com todos os atletas prontos.”

Independente dessa análise, o treinador não vacilou ao lançar mão dos recém-contratados Freire e Dirley.

Com apenas um treino lado a lado, eles formarão a nova dupla de zaga do time, hoje à noite.

Uma necessidade imposta pelas ausências de Marcelo e Aderaldo, suspensos.

Por conhecer muito bem Dirley – com quem trabalhou ano passado no Juventude -, Zetti o escalou com a missão de orientar o sistema de marcação.

Experiente, o zagueiro sabe que se o entrosamento não existe o jeito é conversar muito e priorizar o toque de bola e o correto posicionamento.

“Não dá pra imaginar grandes variações em campo. Isso virá com o tempo. Então, temos que fazer o básico, simplificando ao máximo a nossa estratégia de jogo”, justificou Zetti.

Mesmo assim, o técnico espera ver em campo um time mais criativo em relação à primeira rodada. Mesmo ainda levando a dúvida sobre a presença ou não de Bebeto.

Um efeito suspensivo à pena do TJD-DF foi obtido ontem em Brasília e hoje a CBF deve confirmar que o atleta reúne condições de jogo. “Independente de quem for jogar, a postura tem que ser a mesma”, disse Zetti, que deixou no ar duas alternativas: Malaquias ou Bruninho. Na teoria, o Paraná apresenta um quarteto de frente, formado por jogadores essencialmente ofensivos. “Ofensivos sim, mas com muita combatividade”, explicou o técnico.

Para Zetti, hoje não se pode mais admitir que atletas não exerçam uma função de marcação. “Todos têm que ajudar. A marcação começa lá na frente e é essa postura que torna uma equipe competitiva.”

Na prática, o Paraná trabalhará com dois meias – um deles o estreante Davi – com a missão de arrumar a casa e alimentar o ataque, mais uma vez formado por Wando e Alex Afonso.

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