Paraná Clube já tem o candidato da situação

Os conselhos deliberativo e diretor apresentaram ontem a chapa da situação para as eleições do próximo mês. Aurival Correia, ao que tudo indica, sequer terá adversários nas urnas e a transição política do Paraná Clube ocorrerá sem turbulências. Praticamente uma transferência de cargo, com uma continuidade do mesmo grupo que atuou nos bastidores do clube ao longo dos últimos quatro anos. O único que sai de cena é o atual presidente, José Carlos de Miranda.

Foi o dirigente quem fez a apresentação dos candidatos, ao lado do presidente do deliberativo, Luís Carlos de Souza. Este, foi o articulador da composição que acabou definindo a chapa com Correia no cargo principal, seguido de Márcio Villela (1.º vice) e Aquilino Romani (2.º vice). Nesse processo, o comando do departamento de futebol profissional também foi definido, com a permanência da dobradinha José Domingos (vice) e Durval Lara Ribeiro (diretor). ?Vamos trabalhar pelo crescimento do clube em todos os setores, atentos ao social e tratando o futebol com muito carinho?, disse Aurival Correia.

Luís Carlos de Souza confirmou que as últimas semanas foram marcadas pelas negociações, na busca pela unidade política do clube. ?Tinha convicção de que o Aurival Correia era o nome certo. Tivemos que convencê-lo a assumir o desafio de comandar o clube nos próximos dois anos?, disse Souza. O presidente do deliberativo fez um rápido resumo do processo político do clube ao longo dos últimos anos, quando o estatuto foi alterado e o Paraná passou a utilizar o voto direto dos associados na escolha do seu presidente.

Elogiou ainda o desempenho de Aurival Correia no saneamento financeiro e administrativo do clube, o que pesou decisivamente na sua escolha para o cargo. ?Ao longo dos últimos quatro anos, trabalhamos no resgate da imagem do clube junto a fornecedores e no fim das ações trabalhistas e cíveis. Felizmente, hoje, o Paraná tem uma condição equilibrada, no futebol e no social?, comentou o candidato.

?O desafio, agora, é levar o clube a um nível mais elevado no cenário nacional. O Paraná, se não está pronto para brigar por um título nacional, deve no mínimo buscar uma vaga na Libertadores?, prometeu Correia. O virtual futuro presidente disse que os planos para a sua gestão serão oportunamente apresentados, mas acredita numa evolução natural daquilo que foi semeado ao longo dos últimos quatro anos, quando o Paraná teve o comando de José Carlos de Miranda.

?Vamos continuar trabalhando pela nossa inclusão no Clube dos 13, ouvindo sempre os conselhos do Miranda. Além disso, temos que trabalhar de forma direta em algumas áreas ociosas do clube, como as subsedes Quatro Barras e Tarumã?, explicou. ?Temos que viabilizar verbas para a implementação de um centro de treinamentos. Isso será uma prioridade?, anunciou. No mesmo tom, o candidato a vice, Márcio Villela, destacou a importância do Paraná modernizar ainda mais as suas sedes e o Estádio Durival Britto, numa consolidação dos projetos desenvolvidos ao longo das últimas temporadas.

Tricolor quer distância da zona de degola

Foto: Valquir Aureliano

Vandinho jogou muito contra o Flu e deve ser mantido na ala direita no jogo desta Quinta contra o América-RN.

Após despachar o Fluminense, o Paraná Clube parte agora para uma seqüência de dois jogos longe de sua torcida. Fora da temida zona do rebaixamento, o Tricolor tenta embalar na reta final, em sua corrida pela permanência na primeira divisão nacional. O próximo passo será contra lanterna e já rebaixado América-RN, quinta-feira, às 20h30, em Natal. O técnico Lori Sandri não deu pistas sobre a formação que pretende escalar.

Sem jogadores lesionados ou suspensos, a comissão técnica poderá escalar a força máxima para esse jogo no Machadão. Porém, o bom desempenho do time contra 4o tricolor carioca abre a possibilidade do treinador não promover mudanças significativas. O goleiro Flávio retorna ao natural, mas as outras posições só serão definidas no treino desta tarde. Nem, Neguete e Rafael Muçamba, após cumprirem automática, estão à disposição de Lori.

É certo que o técnico não alterará a disposição tática da equipe. Com um 3-5-2, espera conseguir um volume de jogo suficiente para pôr fim ao incômodo jejum de vitórias fora de seus domínios. O Paraná perdeu os últimos sete jogos que disputou em território inimigo. A formação com três zagueiros obriga Lori a utilizar alas ofensivos e por isso a tendência é que Vandinho e Adriano Bahia sejam mantidos, assim como Batista, que deu ritmo ao meio-de-campo, mesmo jogando mais avançado.

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