Fechado para balanço. Apóso fracasso no campeonato paranaense, a diretoria do Paraná Clube utilizará os próximos dias para avaliar cada caso e na próxima quarta-feira data da reapresentação do elenco dispensas e contratações começarão a ser definidas. A rigor, a pretensão do clube é a montagem de um novo time para a disputa do brasileirão, que começa dentro de um mês. Estima-se que pelo menos oito titulares seriam necessários para dar uma "nova cara" ao tricolor.
Dirigentes e integrantes da comissão técnica estiveram reunidos ontem para a definição da estratégia a ser adotada a partir de agora. Lori Sandri deixou claro que não admitirá "testes" a partir de agora. "Isso não pode existir em um clube como o Paraná. Também não contrataremos por fita. Se há uma boa indicação, nossos olheiros irão observar o jogador", explicou. A preocupação do técnico é com o pouco tempo de preparação e com o grande volume de contratações que o clube necessita.
"Será um trabalho árduo. Pois, o Paraná tem um orçamento a cumprir. Diante nessa disponibilidade financeira é que teremos que encontrar jogadores que venham e resolvam o problema imediatamente", comentou Lori. Para não causar mágoas, a diretoria decidiu não dispensar imediatamente os atletas. "Só anunciaremos decisões depois que os atletas e seus empresários tiverem sido oficialmente comunicados", justificou o vice de futebol José Domingos.
É certo que do atual elenco de 26 jogadores, pelo menos a metade não ficará para o brasileiro. Os cortes, porém, ocorrerão após a chegada de reforços. "Não adianta limpar a casa sem que tenhamos material de reposição", explicou o dirigente. José Domingos usou como exemplo a temporada 2003, quando os reforços chegaram em cima da hora e por isso o tricolor utilizou na estréia praticamente o time que havia feito uma campanha muito fraca no estadual. "Empatamos por 2×2 e poderíamos ter até vencido. É preciso ter calma na hora de tomar as decisões", finalizou.
