Treze dias. Este é o tempo disponível para o técnico Marcelo Oliveira lapidar o “novo” Paraná Clube, que dá início hoje pela manhã à sua pré-temporada visando às largadas do Paranaense, 17 de janeiro, e da Copa do Brasil, 10 de fevereiro.

continua após a publicidade

E, em 20 anos de existência, é apenas a segunda vez que o clube entrega essa missão a um mineiro. Historicamente, paulistas, paranaenses e gaúchos têm a preferência quando o assunto é o comando técnico da equipe azul, vermelha e branca.

A começar pelo pontapé inicial do clube. No final de 1989, o clube foi buscar o paulista Rubens Minelli para coordenar a fusão dos elencos de Colorado e Pinheiros.

Desde então, 37 treinadores (e outros oito interinos) comandaram o time profissional ao longo dos 1.147 jogos oficiais que o Tricolor disputou ao longo de duas décadas.

continua após a publicidade

No total, 12 paulistas dirigiram o Paraná, contra 11 paranaenses, 7 gaúchos e 5 cariocas. O clube, por uma vez teve o comando de um uruguaio (Sérgio Ramirez) e, completando a lista, o único mineiro até agora: Saulo de Freitas, o maior artilheiro da história do clube (com 104 gols assinalados).

O ex-centroavante, natural de São Domingos da Prata-MG iniciou a carreira de treinador no próprio Paraná. Como auxiliar, dirigiu a equipe interinamente por duas oportunidades, antes de ser efetivado, em 2003.

continua após a publicidade

No Brasileiro daquele ano, terminou a temporada na 10.ª colocação. Com o desmanche da equipe, não teve a mesma sorte no Paranaense e acabou demitido. Voltaria ao Tricolor quatro anos depois, mas não conseguiu evitar o rebaixamento do clube. Agora, outro mineiro, Marcelo Oliveira, terá a missão de reerguer clube, mais uma vez num processo de transição.