Série B

Paraná Clube inicia maratona decisiva

O Paraná Clube dá início hoje às 21h, no Ipatingão, a uma mini-maratona decisiva. Serão três jogos em apenas oito dias, período em que o clube pode afastar de vez o risco de degola e começar a projetar 2010.

O técnico Roberto Cavalo, ainda sem contar com o meia Davi, dá uma chance para Marcelo Toscano, que pela primeira vez será titular atuando como meia-atacante. Mais do que isso, promove o retorno de Adriano ao time e espera que o camisa 9 enfim comece a balançar as redes adversárias.

Contratado para ser uma solução para o ataque (Wellington Silva e Alex Afonso não vinham bem), Adriano até agora não emplacou. Artilheiro nos clubes por onde passou (inclusive na recente passagem pelo futebol turco), o centroavante vive um incômodo jejum.

Ele já pisou nos gramados 12 vezes vestindo a camisa azul, vermelha e branca. No total, já são 668 minutos…e nada. “A gente tem que dar força e ajudar. Uma boa assistência pode mudar essa fase”, lembrou o meia Rafinha, que divide nas concentrações (é companheiro de quarto do avante) a angústia de Adriano.

Assim que pôde ser registrado, ele dependia da abertura da janela para transferências internacionais, Adriano assumiu a condição de titular.

Foram seis jogos seguidos, até perder a posição. Primeiro para Alex Afonso (que voltaria a se lesionar) e depois para Wellington Silva.

Chegou a entrar em três partidas, mas a maré não mudou. O atacante recuperou a “9” diante do Brasiliense, quando foi elogiado pelo seu desempenho tático.

Não o suficiente para se tornar referência para a equipe. Depois de nova tentativa frustrada com Wellington Silva, Roberto Cavalo volta a apostar em Adriano.

“Uma hora a bola vai entrar e, quem sabe, aí ele deslancha”, comentou Cavalo. E, enquanto o treinador não encontra um artilheiro confiável, vai apostando nos gols dos meias, que seguem resolvendo o problema da equipe.

Rafinha, recuperado das dores musculares pós-jogo contra Atlético-GO, está confirmado no meio-de-campo, mas agora com um novo parceiro para auxiliá-lo na armação e na conclusão das jogadas. Marcelo Toscano volta às origens e depois de alguns meses investindo na “carreira” de ala, reassume sua vocação de “fazedor de gols”.

“Acho que essa transição é tranquila. Foram muitos anos atuando como meia e atacante, não haverá problema, não”, dispara o jogador. A ideia de lançá-lo nessa função surgiu no momento em que o Tricolor não conseguiu trazer nenhum dos reforços pretendidos para o setor ofensivo.

Se a opção é certa ou não, o futuro irá dizer. Mas é inegável que Toscano, e por tabela Cavalo, mostrou ao menos que tem estrela. Foi o petardo que ele disparou frente ao Dragão, na última rodada, que aliviou a pressão sobre o Tricolor e deixou comissão técnica e jogadores mais confiantes para um fim de temporada ao menos digno.

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