O Paraná Clube fez a sua melhor atuação fora de casa. Melhor até que na vitória sobre o Duque de Caxias. Mas, se naquela noite em Volta Redonda teve goleada, ontem o Tricolor perdeu para o Bahia por 1×0, em Pituaçu. O resultado foi péssimo, deixando a equipe na décima posição no Campeonato Brasileiro da Série B, obrigando os paranistas a vencerem o América-MG, sábado, em uma “final de Copa do Mundo” em Sete Lagoas.
A partida começou com o predomínio baiano, avançando a marcação e dificultando a saída de jogo. Mas quem teve a melhor chance foi o Paraná. Leandro Bocão acertou a trave em um chute forte e Marcelo Toscano completou no rebote, só que o camisa 9 estava pouco à frente e o gol foi invalidado. E se poderia parecer um bom sinal, pouco depois – aos 22 minutos -o Bahia abriu o placar. E em uma jogada bonita: Jael tocou de calcanhar, Ávine tabelou com Rodrigo Gral e cruzou para Morais marcar de voleio.
Após sofrer o gol, o Paraná entrou definitivamente no jogo. Adiantou o time, começou a rondar o gol de Renê e criar mais oportunidades, principalmente pelo setor de Gílson. O problema era do outro lado: a toda hora Ávine aparecia livre, aproveitando-se da má jornada de Jefferson. E o primeiro tempo acabou com vantagem baiana. “Vamos voltar com mais determinação e vamos virar”, avisou Bocão.
É, mas na volta Bocão não estava em campo, substituído por Somália. Era a busca de um jogo em velocidade, para impedir o crescimento dos donos da casa. A troca surtiu efeito, pois o Paraná passou a dominar o jogo e usar bem as laterais, com o crescimento de Jefferson. Só que o bom trabalho ruiu aos 12 minutos, quando Jael sofreu pênalti de Alessandro Lopes. Dois minutos mais tarde, o próprio Jael converteu e ampliou a vantagem.
A reação foi rápida. Aos 17, Alessandro Lopes escorou com estilo o cruzamento de Vinícius e marcou o primeiro gol paranista. Para buscar o empate, Marcelo Oliveira apostou em Walderi e no estreante Serginho Catarinense. O Tricolor pressionou, mas o resultado não veio. E a expectativa de vencer longe de casa virou obrigação.
