Paraná Clube está proibido de errar se quiser subir

O Paraná Clube corre atrás de um desempenho de campeão na reta final da Série B. Para alimentar o sonho do acesso, o time de Dado Cavalcanti terá que tirar alguns ‘coelhos da cartola’. Pelas projeções, é pouco provável atingir o G4 com menos de cinco vitórias, o que corresponderia a um aproveitamento de 83,33%. O número contrasta com o momento da equipe, que faz um segundo turno sofrível. Com apenas 14 pontos, tem um rendimento de 35,9%, compatível com equipes que apenas lutam contra o rebaixamento. ‘Houve uma queda, sim. Ficou muito mais difícil, mas temos que acreditar’, disse o técnico, logo após o revés em Joinville.

Foi a 10.ª derrota do Paraná nesta Série B, sendo a 7.ª apenas no returno. Esse retrospecto recente torna a missão ainda mais complicada. Para voltar a vencer – e emplacar uma sequência positiva -, o Tricolor terá que, primeiro, recuperar o futebol consistente do primeiro turno. No seu melhor momento na competição, o time conseguiu exatamente o que precisa para subir: cinco vitórias e um empate num espaço de seis rodadas. Este rendimento foi alcançado entre as rodadas 15 e 20, exatamente após uma derrota para o Palmeiras, em São Paulo. Depois desse jogo, quando perdeu de virada, o Paraná disparou vitórias sobre Boa, Sport, Guaratinguetá, Icasa e ABC, com um empate frente à Chapecoense.

Contra a Chapecoense, chegou a abrir vantagem de dois gols sobre a equipe catarinense, mas vacilou no fim e levou dois gols do artilheiro Bruno Rangel. ‘O grupo já deu sinais de que pode buscar uma sequência assim. Temos que confiar e buscar uma mobilização total. Falta apenas um mês para o fim da temporada’, disse Celso Bittencourt.

A sequência de bons resultados construída entre meados de agosto e início de setembro fez o torcedor paranista confiar plenamente no acesso. Afinal, após a vitória sobre o ABC, na largada do returno, o Paraná abriu nada menos do que oito pontos de vantagem para o 5.º colocado (à época, o Sport). O tempo passou e o Tricolor viu toda a gordura ‘secar’. Para piorar, foi ultrapassado por Avaí, Sport e Icasa. Reflexo de um turno onde perdeu todos os confrontos diretos.

Sem espaço para erros, o Paraná terá que trabalhar jogo a jogo, buscando fôlego extra a cada rodada.

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