O Paraná Clube, como vem ocorrendo invariavelmente nas últimas temporadas, entra em campo na condição de “azarão” no clássico de hoje. Um quadro sustentado pelos próprios atletas tricolores, que transferem ao Coritiba todo o favoritismo do duelo. “Eles lideram a competição e têm um time muito forte. Então, corremos por fora”, disse o zagueiro Rodrigo Defendi, que hoje disputa o seu primeiro clássico pelo Tricolor.
O jogador faz hoje a sua 9.ª partida no ano. Conquistou espaço como titular absoluto na defesa e ajudou o setor a ser o que mais evoluiu desde a chegada de Ricardo Pinto. Com o treinador, em quatro jogos, o Paraná levou apenas um gol – e de pênalti, frente ao Rio Branco. Esse sistema de marcação, hoje, terá uma real prova de fogo. Afinal, do outro lado estará o melhor ataque do Estadual, com 33 gols marcados. Um poder de fogo três vezes maior que o do próprio Paraná, que balançou as redes só 11 vezes.
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Para inibir essa força ofensiva adversária, Ricardo Pinto confirmou que será preciso “preencher muito bem os espaços do meio-campo”. Apesar dessa postura, não disse se essa “ocupação territorial” seria feita com meio-campistas ou volantes.
Deixou no ar a possibilidade de efetuar alguns ajustes no time, o que poderia ocorrer com a volta de Anderson à cabeça-de-área, mas com a saída de um dos meias. Neste caso, teria três voltantes para combater justamente o trio criativo do Coxa, formado por Rafinha, Davi e Marcos Aurélio.
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