O Paraná Clube tem um desafio e tanto na tentativa de dar novo salto e sair do fundo do poço. Após a vitória sobre o Ipatinga, resultado que ainda não o tirou da degola da Série B, o Tricolor encara hoje nada menos que o líder invicto Guarani, às 16h10, no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas.
Mas no último duelo em condições semelhantes, o time da Vila se deu bem. Pela quarta rodada, o Paraná enfrentou o Vasco, que até então exibia 100% de aproveitamento de pontos na Segundona.
O Tricolor já vivia crise e estava entre os quatro últimos, mas reagiu e venceu pela primeira vez no torneio: 3 a 1, no Durival Britto, ainda sob o comando de Zetti.
É bem verdade que o Vasco usou time reserva, pois estava de olho na Copa do Brasil.
Mas de qualquer forma aquela foi, até o começo desta rodada, a única derrota cruzmaltina na competição.
“É uma empolgação a mais pegar quem está na frente. É o jogo que passa na TV, todo mundo acompanha. Esperamos fazer uma boa partida, como fizemos contra o Vasco”, disse o volante João Paulo.
O técnico Sérgio Soares conhece bem o tradicional adversário de hoje. Só no Paulistão-2009, enfrentou duas vezes o Bugre.
Pela segunda rodada, quando dirigia a Ponte Preta, empatou o dérbi local em 2 a 2, no Brinco de Ouro.
Depois, o treinador seria demitido da Macaca, assumiria o São Caetano e reencontraria o Guarani na 16.ª rodada.
Desta vez, jogando no Anacleto Campanella, venceu por 2 a 0 e ajudou a derrubar o alviverde campineiro para a 2.ª divisão estadual.
Soares sabe, porém, que o Guarani evoluiu bastante para a disputa da Segundona. “É uma equipe muito bem montada. Teremos dificuldades enormes”, disse o treinador, que evita detalhar suas impressões sobre o adversário.
Hoje, Soares mantém o sistema 3-5-2 e praticamente o mesmo time que venceu o Ipatinga na terça-feira. A única mudança é forçada pela suspensão do zagueiro Dirley, que deve ser substituído por Elton – o próprio ex-jogador do J. Malucelli confirmou que entrará em campo, apesar do mistério do técnico.
Para segurar o líder, Soares reconhece que não adianta manter apenas a postura tática do último jogo. “A ideia é manter o trabalho que fizemos (na terça), com muita marcação e entrega. Quero a mesma resposta do grupo”, cobrou.
