Paraná Clube encara maratona de jogos decisivos

O Paraná Clube decide seu futuro nos próximos onze dias. No Paranaense e na Copa do Brasil. Serão quatro “finais” neste período, contra Coritiba e Atlético, pelo Estadual, e contra o Fortaleza (duas vezes), pela competição nacional. Tudo isso, no melhor momento da equipe nesta temporada.

Após ser visto com descrédito – diante de um desempenho pífio no torneio doméstico – o Tricolor conseguiu dar a volta por cima e mantém um surpreendente aproveitamento (76,19%) desde a chegada do técnico Wagner Velloso.

“Os números são muito bons, mas tinha certeza de que era possível mudar aquele quadro em que encontrei o time na minha chegada”, disse Velloso. “Ainda mais depois que fui conhecendo esse grupo mais a fundo, com a sequência de treinos e jogos.”

Se para muitos o time ainda não empolga, pouco importa. O treinador quer mesmo seguir com seu estilo pragmático de ser, fazendo de cada jogo uma decisão e posicionando a equipe de acordo com a dificuldade momentânea.

“Hoje, vejo um time forte física e tecnicamente. Não ficamos devendo nada para os nossos concorrentes mais diretos”, afirma Velloso, confiante. Na sua visão, contra o Paranavaí – há que se dar um desconto pela fragilidade do adversário – o Tricolor fez a sua melhor partida nesta fase da competição. “Foi a partida em que tivemos maior equilíbrio. Posse de bola, bom aproveitamento na defesa e no ataque”, analisou.

O treinador lembrou ainda dos riscos de encarar um adversário “que não tem nada a perder”, como o ACP. “É sempre arriscado e soubemos administrar o jogo.” É com essa diretriz que Velloso conseguiu ganhar o grupo e a confiança de torcedores e críticos.

“O ponto principal foi devolver a confiança aos atletas. Ninguém consegue render num clima de insegurança”, frisou. “Mas, ainda temos um longo caminho pela frente. Restam quatro decisões, apenas no Estadual”, destacou.

Para continuar alimentando o sonho do título desta temporada, o Paraná terá que vencer o Coritiba, neste sábado. No caso de um empate – resultado que o manteria atrás dos líderes -, o Tricolor já não dependeria mais de suas forçar para levantar o caneco.

“Estamos vivos na luta. É o que importa”, arrematou Velloso, satisfeito com a evolução do time, que desde a sua chegada já marcou 12 gols e sofreu apenas 5. O rendimento de 76,19% é superior ao obtido pelas equipes campeãs em todos os nacionais das Séries A e B.

Porém, diante do “formulismo” do Paranaense, não poderá cair de produção nos quatro jogos que restam. Na teoria, para superar os três clubes que estão à sua frente -Atlético, Coritiba e J. Malucelli – terá que vencer todos os quatro jogos que lhe restam, sendo três deles fora de casa.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo