A vitória em Brasília 2×1 sobre o Brasiliense deu novo ânimo ao Paraná Clube. Porém, há a convicção de que o time ainda precisa melhorar. Em todos os aspectos, mas especialmente em sua dinâmica ofensiva.
A meta continua sendo fechar o turno ao menos com 27 pontos, o que deixaria caminho aberto para uma arrancada final, na segunda metade da competição. Só que para chegar lá, o Tricolor terá mais uma vez que superar seus próprios limites nas sete rodadas que restam pelo primeiro turno da Série B.
Na prática, o Paraná Clube teria que computar 13 pontos nesses sete jogos. Nível superior ao alcançado até aqui nesta “era” Rogério Perrô. Em sete jogos disputados desde a sua chegada, o Tricolor somou 11 pontos, com três vitórias, dois empates e duas derrotas. Curiosamente, o aproveitamento fora de casa é superior ao obtido nos jogos realizados no Durival Britto.
E, das rodadas que restam, serão quatro jogos em casa e apenas três fora. “Temos que melhorar essa estatística. E com urgência”, disse o meia Giuliano.
A rigor, o Tricolor entra, a partir de terça, num “mini-paulista”.
Dos sete jogos restantes para o fechamento da primeira fase da competição, cinco serão contra equipes de São Paulo. Além de Barueri e Corinthians, os próximos adversários ambos na Vila Capanema , o Paraná ainda encara São Caetano e Ponte Preta (fora) e Santo André (também em casa).
A maratona será completada com os duelos contra Gama e CRB. Vale lembrar que até aqui, o Paraná não venceu equipes paulistas, tendo ficado no empate
com Marília (0x0) e Bragantino (2×2).
Outro fato a ser levado em conta é o de que todos esses próximos adversários paulistas estão à frente do Tricolor na tabela de classificação, sendo que Corinthians e Barueri há tempos integram o G4 da Segundona.
“Estamos buscando uma estabilidade há muitas rodadas. Vacilamos nos últimos jogos em casa e não podemos deixar essa história se repetir”, analisou o técnico Rogério Perrô, já estudando a melhor formação a ser utilizada no jogo de terça, às 19h30, frente ao Barueri.