Sem estádio para a disputa do Campeonato Paranaense, o Atlético corre atrás de um plano B. Ontem, o presidente do Rubro-Negro, Mário Celso Petraglia, esteve na sede do Paraná Clube e formalizou uma proposta pela cessão do Durival Britto. Valores não foram citados, mas a diretoria tricolor ficou de apresentar um contra-oferta hoje.
Caso as partes cheguem a um comum acordo, o jogo de domingo, às 19h30, frente ao Londrina, já seria na Vila Capanema, mas com a capacidade limitada a apenas dez mil torcedores. “Foi uma conversa positiva. Falamos de muitas coisas envolvendo o futebol paranaense. Mas, é claro, a questão do estádio foi o ponto principal”, disse o superintendente Celso Bittencourt, evitando dar maiores detalhes em torno da negociação.
Petraglia chegou à Kennedy por volta das 16h30. Por quase uma hora esteve reunido com o presidente Rubens Bohlen, o vice Paulo César Silva e Celso Bittencourt. Na saída, o dirigente rubro-negro preferiu manter o silêncio em relação àquilo que foi discutido com os tricolores. Já a outra parte não fugiu dos microfones e gravadores, mas também procurou manter uma postura evasiva em relação aos detalhes da proposta. Inicialmente, o desejo do Atlético seria pela liberação do Durival Britto apenas para os jogos do Paranaense.
O impasse estaria no valor do aluguel. Internamente, o Paraná já havia decidido que não aceitaria – por exemplo – o preço que a Federação Paranaense de Futebol tentou impor ao Coritiba (R$ 30 mil). “Caso a negociação evolua, ela será estritamente comercial, ou seja, definiremos um valor pelo empréstimo do nosso estádio. O Atlético aceita ou não”, resumiu Bittencourt. “O importante é que está havendo um diálogo entre os clubes, como deve ser”, completou.
