Pressão

Paraná Clube duela contra o líder na Vila Capanema

O Paraná Clube mais uma vez entra em campo sob pressão. Desta vez, na Vila Capanema, às 15h50, o Tricolor precisa parar o líder Figueirense para evitar nova crise.

De quebra, ajudaria o Coritiba na luta pela primeira colocação. A importância do jogo fez o técnico Marcelo Oliveira fechar os treinos da semana, deixando um clima de mistério em torno da escalação para a “decisão”.

Dar uma “mãozinha” ao Coritiba não é bem uma novidade para o Paraná nesta Segundona. Há pouco mais de um mês, na 11.ª rodada, o Tricolor sapecou 4 x 0 no então líder Náutico e entregou ao rival alviverde a 1.ª colocação da Série B.

Posição autenticada na rodada seguinte, quando o Coritiba venceu o clássico e se firmou como um dos mais fortes candidatos ao acesso. Ao Paraná, restou a missão de mais uma vez bater um líder para ainda seguir com possibilidades de reação.

Na Vila, todos acreditam que mesmo tendo baixa probabilidade de sucesso nesta Série B – segundo o site Chance de Gol, o Tricolor tem apenas 3,8% de possibilidade de acesso -, uma vitória hoje daria novo ânimo ao grupo.

“Não dá para negar que um resultado positivo sobre um time qualificado e bem posicionado serviria de impulso para uma reação”, disse o técnico Marcelo Oliveira. “E, para nós, passou a ser muito importante pontuar. Ainda mais depois dos pontos perdidos contra América-RN e Bragantino, jogos que deveríamos ter vencido”, emendou.

Sob pressão, Marcelo Oliveira adotou “tática de guerra” para o jogo desta tarde. Fechou os treinos e não deu pistas sobre a formação que colocará em campo. “Não é uma forma de prejudicar o trabalho da imprensa, mas sim de criar uma dificuldade para o adversário”, justificou Oliveira.

“Em alguns jogos, fomos surpreendido com a entrada de jogadores com características diferentes. Isso gera pelo menos alguns minutos de dificuldade até se encaixar a marcação”. Diante desse raciocínio, Marcelo Oliveira deve mesmo apostar em três atacantes frente ao Figueirense.

Sem Wanderson, suspenso, o treinador não possui outro meia-armador no elenco. Flavinho seria uma opção natural, mas a tendência é que o técnico escale Anderson Aquino.

Neste caso, Rodrigo Pimpão jogaria um pouco mais atrás, fazendo a ligação entre meio-campo e ataque. “Busco uma formação equilibrada. Temos que ser contundentes na frente, mas sem nos descuidarmos da marcação, pois enfrentamos um adversário muito bom”, frisou Marcelo.

Sobre a defesa, com Alessandro Lopes ainda no departamento médico, a tendência seria a manutenção de Diogo no time. Porém, o jogador levou uma pancada no joelho frente ao Bragantino e ontem ficou apenas em tratamento.

Foi relacionado para o jogo, mas caso venha ser vetado obrigaria Marcelo Oliveira a escalar Diego Correa ou até mesmo a lançar o recém-contratado Tiago na equipe.

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