O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, começou por Curitiba, mais precisamente pelo Paraná Clube, a transformação que pretende realizar na estrutura do futebol brasileiro.

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Durante a sua campanha à reeleição, prometeu trabalhar no sentido de reduzir o grande abismo que hoje separa os clubes que integram as Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Seria o primeiro passo num projeto maior, que visa a formação de uma liga, com a presença das quarenta agremiações que integram os principais campeonatos do País.

Na sua visita a Curitiba, onde esteve no Atlético e no Coritiba, já integrantes do C13, Fábio Koff passou a maior parte do dia conhecendo a estrutura do Paraná Clube.

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Foi ao Ninho da Gralha, em Quatro Barras, e à sede social da Kennedy. “Ele ficou impressionado com o potencial e com o patrimônio que possuímos”, disse o presidente Aquilino Romani.

“Não há nenhuma promessa, mas não há como não ficar otimista com essa aproximação”. O dirigente prefere não falar em inclusão imediata no Clube dos 13, mas sente que enfim “há essa possibilidade”.

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Fundado em 1987, o C13 já recebeu, por duas vezes a inclusão de novos componentes. Em junho de 1997, Coritiba, Goiás e Sport foram convidados. Depois disso, apenas em dezembro de 1999 ocorreu nova alteração, com as adesões de Guarani, Atlético Paranaense, Vitória e Portuguesa.

Agora, Fábio Koff volta atenções para os demais clubes do Brasil, em especial os relegados à Série B e com cotas de tevê pouco expressivas. “Ele reconhece que é impossível sequer competir com R$ 50 mil mensais da tevê, contra os milhões dos outros”, frisou Aquilino Romani.

O Tricolor, que nunca figurou no Clube dos 13 (apesar de uma “sondagem” ter ocorrido em 97), chegou a receber cerca de R$ 7 milhões em cotas de televisão na temporada de 2007.

Na Segundona, este valor gira em tão somente R$ 800 mil. “É uma condição absolutamente desigual. Por tudo o que ouvimos do Fábio Koff, é uma prioridade de sua nova gestão mudar esse panorama”, comentou o presidente paranista. Aquilino Romani, preferiu não se deixar levar pela empolgação. “Sabemos que é um processo longo. Mas, estamos trabalhando”, comentou Romani.

Ainda esta semana, o presidente do azul, vermelho e branco estará em São Paulo, para uma reunião na sede do Clube dos 13. Participarão deste encontro, todos os integrantes da Segundona e aqueles clubes que estão na Série A, mas ainda não integram a associação.

Na próxima semana, a reunião será no Rio de Janeiro, mas desta vez com a CBF. No dia 26, haverá arbitral técnico da Série B, quando os clubes devem pedir uma revisão nos valores das cotas de tevê.