A volta do meia Welington, ao que tudo indica, será a principal novidade do Paraná Clube para o jogo de amanhã – às 21h, no Durival Britto -, frente ao ABC-RN. Um confronto “de seis pontos”, que pode valer ao Tricolor não só a permanência no G4 como também a recuperação da terceira colocação da Série B.
Principal referência criativa do time de Roberto Fonseca, Welington ficou fora de ação por quatro semanas por conta de um “desconforto muscular” na região do púbis.
“O expusemos a uma carga forte de trabalho nesta semana e ele respondeu muito bem até aqui”, explicou o auxiliar de preparação física Fernando Gibran, que acompanhou de perto o processo de recuperação física do jogador.
No treino de quarta-feira, Welington já participara normalmente, batendo na bola sem nenhuma limitação. Ontem, iniciou o coletivo entre os suplentes, mas logo foi “promovido” para o time principal. E a resposta foi mais do que positiva.
“Ele dá ritmo à equipe”, admitiu Roberto Fonseca. O treinador, porém, foi cauteloso quanto à confirmação da volta do jogador. “Vamos esperar. Temos mais um treinamento amanhã (hoje) e cautela não faz mal em situações como esta”.
Welington disputou sua última partida diante do Vila Nova-GO, no dia 15 de julho (vitória por 2×1), na Vila Capanema. A princípio, seria poupado da partida subsequente, frente ao Criciúma, de olho no duelo com a Ponte Preta.
Porém, o quadro se agravou. Welington não atuou em Santa Catarina (onde o Paraná venceu, também por 2×1) e também ficou de fora de outros três jogos. Coincidência ou não, a partir da ausência do meia, o rendimento coletivo do Tricolor despencou nesta Série B e o jejum de vitórias já dura três rodadas.
No trabalho de ontem, Fonseca sacou Jefferson Maranhão para a entrada de Welington e, em poucos minutos, foi possível perceber a guinada da equipe, que se mostrou mais ofensiva e menos previsível.
Sem economizar, Welington mostrou o mesmo dinamismo que o transformou em titular da equipe. Compondo o meio-campo, mas presente em todas as ações ofensivas e buscando espaços nos flancos do campo, o meia é aquele jogador que, nas palavras de Fonseca, “carimba a bola” e “faz o time andar”.
E é exatamente isso que o Paraná precisa amanhã. “Temos que vencer esse jogo e recuperar a confiança do nosso torcedor. Deixamos a desejar nos dois últimos jogos em casa e a reabilitação tem que ser imediata”, afirmam, confiantes, os jogadores paranistas.
