O ano de 2012, que teve um calendário atípico para o Paraná Clube (na Segundona estadual, o Tricolor só estreou em abril) foi também uma temporada onde a diretoria “apertou o cinto” em todos os departamentos. Ciente de que não teria a mesma receita, a estratégia foi cortar os gastos. Com isso, o balanço fechou numa condição relativamente estável. O déficit, em relação a 2011, caiu de R$ 1,78 milhão para R$ 1,35 milhão – queda de 24%, potencializada pelo fato de o Tricolor não ter negociado percentuais de seus atletas.
Num comparativo, parte da queda da receita se deve à manutenção de suas principais revelações. Ao não “fatiar” seus atletas, o Paraná Clube teve uma queda de R$ 5,2 milhões em relação à venda de direitos econômicos. Outro ponto significativo na queda de receita diz respeito ao sócio-torcedor: o clube faturou R$ 400 mil a menos, reflexo de um início de temporada sem jogos, o que resultou em inadimplência. Em 2011, com taxas de manutenção, a receita foi de R$ 2,8 milhões, contra R$ 2,4 milhões no último período. “Na prática, sabíamos que a saída era pisar no freio e gastar muito menos. Nessa temporada, o desafio é manter as despesas num nível baixo e buscar a retomada das receitas”, disse o superintendente Celso Bittencourt.
O Tricolor derrubou suas despesas de R$ 25,3 milhões para R$ 18,8 milhões.