Restam seis jogos para o fim da temporada, e o Paraná Clube tenta recuperar o terreno perdido. Para os jogadores, apesar das dificuldades, o foco está mantido e ainda é possível buscar a classificação. Toda e qualquer possibilidade de reação passa, obrigatoriamente, por uma vitória no jogo de sábado, às 16h20, no Durival Britto. Uma missão no mínimo indigesta, já que pela frente o time de Dado Cavalcanti terá o líder e virtual campeão Palmeiras. ‘Não adianta ficar pensando lá na frente. Nosso pensamento tem que estar todo voltado para esse jogo contra o Palmeiras’, disse Édson Sitta. ‘Só temos uma opção: a vitória’, completou.
É desta forma que o Paraná irá trabalhar nos próximos dias, acreditando que é possível bater o Palmeiras, apesar da campanha praticamente irrepreensível da equipe de Gilson Kleina. ‘Não há time imbatível. Eles já sofreram algumas derrotas’, lembrou Sitta. ‘Até fizemos um bom jogo contra eles, no primeiro turno. Só que agora teremos que vencer, jogando bem ou não’, emendou Ricardo Conceição. Um dos líderes do grupo, Conceição lamenta a queda de rendimento da equipe, justamente num momento de definições na Série B. Em meio às muitas possibilidades para este declínio, o volante acredita que alguns fatores pesaram nesse processo. ‘Tivemos algumas ausências por lesão ou suspensão que atrapalharam. Mas acho que o ponto preponderante foi o fato de que alguns jogadores caíram de rendimento’, comentou. ‘O coletivo acabou comprometido por conta desse mau momento individual’, diagnosticou.
Sitta concorda com o companheiro e acredita que questões táticas nem deveriam ser questionadas. ‘Antes, quando estávamos muito bem, jogar com três atacantes era um diferencial. Agora, imaginar que essa postura resultou nos maus resultados é, no mínimo, injusto’, destacou. ‘Sei que futebol é feito de resultados, mas um time que antes era muito bom não passa a ser ruim da noite pro dia’, disse Édson.
Para Conceição, ainda dá. ‘Hoje, pode parecer difícil, mas se entrarmos no G4 não sairemos mais’, garante.