Pode não parecer, mas o jogo de hoje à noite, às 21h, em Arapiraca-AL, é a chave para o futuro do Paraná Clube na Série B. Sem disfarçar desconforto, diante da queda de rendimento da equipe, os jogadores encaram o duelo contra o ASA como uma decisão, e que se estenderá pelo resto da semana. Serão três jogos em apenas sete dias – na sequência, pega América-MG e Avaí na Vila Capanema. Se conseguir 9 pontos, o Tricolor encaminha sua volta à elite do futebol brasileiro.

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Os matemáticos indicam que o Paraná, com 42 pontos, deve assegurar o acesso com mais sete vitórias. Caso emplaque uma semana “perfeita”, com 100% de aproveitamento, só um desastre tiraria o Tricolor dessa rota. “Sabemos que essa sequência é decisiva. Não importa a situação dos adversários, temos que nos preocupar com nosso time e voltar a jogar bem”, disse o zagueiro Alex Alves. “Nosso foco, hoje, está todo no ASA, pois engana-se quem acredita em jogo fácil devido à distância entre os clubes na tabela de classificação”, emendou o jogador.

O Paraná já sentiu na carne o dissabor de ser derrotado por equipes que estavam bem abaixo na classificação. Sem a mesma concentração além de uma sensível queda técnica , o time de Dado Cavalcanti não conseguiu se impor frente a São Caetano, Oeste e Figueirense. “Isso nos chateou. E muito. Tenho certeza que teremos outra atitude neste sábado (hoje)”, disse o atacante Reinaldo. Muito isolado em Florianópolis, ele volta a contar com jogadores de maior aproximação ao seu lado.

Dado decidiu promover as voltas de Felipe Amorim e Paulo Sérgio. “Gostar de sair, ninguém gosta. Mas entendo quando o treinador busca alguma nova opção tática. Não agradeço quando sou escalado, nem questiono quando saiu. Procuro fazer a minha parte, treinando cada vez mais forte”, declarou Paulo Sérgio. Vice-artilheiro do Paraná nesta Segundona, com 5 gols, ele volta a atuar mais próximo de Reinaldo, com o time postado num 4-4-2, mas variando para o 4-3-3, quando em posse de bola. “Esse grupo tem muita qualidade. Merecemos estar no G4 e vamos seguir assim até o final”, afirmou o atacante.

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Além de maior mobilidade e “poder de fogo”, Dado Cavalcanti tenta também recuperar as jogadas pelos flancos, com as voltas dos alas Moacir e Paulinho.