Aquela atuação de encher os olhos da torcida ainda não veio, mas a vitória sobre o Mixto-MT, pela Copa do Brasil, mudou o clima no Paraná. O “baixo-astral” que tomou conta da Vila Capanema após as derrotas no estadual ficou para trás e o Tricolor vai com a confiança em alta para o clássico com o Atlético.
O duelo com o Rubro-Negro, no próximo domingo, é encarado como o desafio mais difícil enfrentado pelo elenco paranista até agora. O confronto será na casa do rival, que lidera a competição. “Jogar na Arena é sempre muito difícil. Mas é um clássico e nosso time vai com força total. Sabemos da nossa qualidade”, diz o lateral-esquerdo Fabinho.
Atualmente fora da zona de classificação, o Paraná vê um resultado positivo na Baixada como fundamental para tentar uma reviravolta. “Precisamos de uma sequência de vitórias. O que preocupa não é o Atlético. É nosso time jogar bem. Quando o Paraná joga bem, consegue vencer qualquer adversário”, ressalta o atacante Wellington Silva.
Para o goleiro Ney, o resultado obtido em Cuiabá terá um efeito positivo sobre o elenco paranista. “Foi muito importante para elevar a auto-estima de todos. A confiança que todo mundo procurava com certeza veio”, garante.
Mesmo assim, o time pode ter até duas mudanças em relação ao jogo contra o Mixto. O zagueiro João Paulo sentiu uma fisgada na coxa e será avaliado hoje. A princípio, a lesão não preocupa, mas Elton já está preparado para entrar caso o titular seja vetado.
Outra alteração pode acontecer no meio-campo. Kléber voltou a jogar mal e está com a vaga ameaçada. Para o clássico, o técnico Paulo Comelli pode apostar em Gedeon, que entrou no segundo tempo e fez o gol da vitória tricolor em Cuiabá.
A definição acontece hoje, após o treino da tarde, na Vila Capanema. No ataque, Osmar deve ser mantido ao lado de Wellington Silva, mas o garoto Bruno entrou com fome de bola em Cuiabá e corre por fora.
Independente de quem, o certo é que não faltará determinação ao Tricolor. “A cobrança entre nós é muito importante. Um ajudando o outro, a vitória virá. Temos que ter respeito ao Atlético, tranquilidade e pés no chão”, destaca Fabinho.