Paraná Clube busca o caminho do gol

O Paraná Clube tenta encontrar o caminho do gol para dar a volta por cima no Brasileirão. O último grande resultado foi a goleada (6×2) sobre o Flamengo. O que parecia o prenúncio de um mês positivo para a equipe – o jogo foi no dia 1.º de junho – transformou-se na única vitória, até aqui, sob o comando do técnico Adílson Batista. Por isso, a partida do próximo domingo, às 18 horas, no Pinheirão, frente ao Atlético Mineiro, passou a ser “de vida ou morte”. Novo tropeço significaria um distanciamento ainda maior dos líderes e tornaria o clima ainda mais tenso.

O bom jogo em Porto Alegre deu novo alento a jogadores e comissão técnica, mas a falta de pontaria continua “tirando o sono” do treinador paranista. Nas três últimas partidas, o tricolor só conseguiu marcar dois gols, um contra (Wilson, do Inter) e outro de pênalti. “É muito pouco. Estamos criando, mas a bola insiste em não entrar”, reconhece o atacante Maurílio. Quinto maior artilheiro da história do clube – com 54 gols – ele ainda não balançou as redes neste seu retorno à Vila Capanema, após seis meses na Arábia Saudita. E não foi por falta de oportunidades.

Contra o Juventude, quando estreou no campeonato brasileiro, Maurílio cobrou sete faltas, mas sem a eficiência mostrada na temporada passada e até mesmo nos treinos. Exultante com o nascimento do seu filho Matheus, o capitão já sonha com um gol neste domingo para dedicar ao garotinho. Neste jogo, Maurílio jogará um pouco mais recuado, tentando suprir a ausência de Marquinhos, suspenso, na articulação do meio-de-campo. “Ele terá liberdade, pois tanto o Caio quando o Fernandinho podem revezar com ele nesta função”, avisou Adílson Batista.

Essa constante movimentação será a estratégia para confundir a marcação adversária e surpreender o Galo. Com este trio “rodando” à frente da área adversária, o treinador espera que o seu time crie as situações ofensivas para o centroavante Renaldo. O jogador deixou o treino de ontem à tarde visivelmente abatido. Recebeu a notícia que seu pai – “seo” Euzébio, de 76 anos – sofreu um derrame e está internado em São Paulo. “É um momento difícil, mas é entregar a Deus e rezar pela sua recuperação”, disse Renaldo.

O centroavante tem, a princípio, presença assegurada neste jogo, quando enfrentará seu ex-time. “Procuramos confortá-lo, pois o momento é difícil. Caso ele não esteja bem emocionalmente, teremos que buscar outra solução”, antecipou Adílson Batista, que neste caso recorreria ao outro atacante do elenco, Flávio Guilherme.

Rodrigo Silva entra na lateral

O meia Rodrigo Silva terá sua primeira real oportunidade na equipe tricolor. Neste Brasileirão, ele foi utilizado, até aqui, em três jogos, mas sempre entrando no segundo tempo. Nas partidas contra Guarani, Fluminense e Bahia (todas sob o comando de Cuca), Rodrigo Silva entrou para compor o lado esquerdo do ataque. Diante do Galo, será titular da lateral esquerda.

Seu rendimento nos treinos fez com que Adílson Batista o incluísse no banco de reservas do último jogo. Não entrou em Porto Alegre, mas agora será titular, substituindo Fabinho, suspenso. “É uma chance que não quero desperdiçar”, avisou. Se obtiver um bom rendimento, pode até sonhar com a permanência no time. Pelo menos esta vem sendo a regra do treinador, que manteve Valentim na lateral direita e Goiano no meio-de-campo. Pior para Milton e Fernando Miguel, que perderam suas posições. “Aqui, não tem cadeira cativa”, já avisou Adílson.

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