O Paraná Clube promete um futebol pragmático para voltar a vencer fora de casa na Série B do Brasileiro. Há doze rodadas entre os quatro melhores, e mantendo uma vantagem segura para os principais concorrentes, o Tricolor corre atrás de sua quarta vitória na condição de visitante. Hoje, às 16h20, no Orlando Scarpelli, o adversário é o Figueirense. A meta é tirar proveito do desespero do adversário, que chegou a ser apontado como um dos favoritos ao acesso, mas despencou na classificação e está a 12 pontos do G4.
A partida de hoje também finaliza a primeira maratona do 2.º turno. É a sétima partida em apenas 22 dias, sendo que neste período o Paraná precisou superar não apenas alguns desfalques, mas também um declínio técnico. A vitória sobre o Paysandu devolveu serenidade ao grupo e a certeza de que é preciso jogar “no limite” para atingir o grande objetivo do clube: retornar à Primeira Divisão – visto por muitos como a solução de praticamente todos os problemas do Paraná, sempre relacionados às questões financeiras.
No jogo desta tarde, pela primeira vez Dado Cavalcanti terá que recorrer às categorias de base para suprir uma carência. Com Roniery lesionado e Moacir suspenso, o treinador deve escalar Rodrigo Mann na lateral-direita. Seria apenas a segunda partida do garoto na equipe principal. Ainda no Paranaense, ele foi utilizado no jogo contra o Arapongas, quando o Tricolor ainda era dirigido por Toninho Cecílio. Com a chegada dos muitos reforços para o Brasileiro, ele passou a jogar com frequência pelo time sub-20, mesmo treinando entre os profissionais.
Por causa do mau tempo na capital catarinense, o treino de ontem foi cancelado. Dado Cavalcanti não confirmou o time, tampouco a presença de Rodrigo Mann. Outras opções seriam o meia-atacante Neverton (que vem treinando na ala) e até mesmo Édson Sitta – lateral de origem. Porém, o deslocamento do volante acarretaria numa mudança também no meio-campo, num momento em que o treinador não conta com Cambará, com uma sub-luxação no ombro. Independentemente das peças, a promessa dos jogadores é de um time ligado e com “fome de vitória”, diferente do que se viu recentemente frente ao São Caetano. “Naquela tarde, jogamos muito mal. Temos que mostrar a mesma ambição de outros jogos, pois nosso objetivo é o acesso e cada ponto conquistado nos colocará mais próximos dessa meta”, disse Édson Sitta.