Paraná Clube apresenta o primeiro reforço

O atacante Fábio, 26 anos, é o primeiro reforço para 2006. O jogador chega para ser o novo ?homem-gol? da Vila. Artilheiro do Carioca de 2002 jogando pelo Volta Redonda, o jogador espera reviver no Tricolor a dupla com Mário César. Os dois atuaram juntos no CFZ e no Volta Redonda. ?Ele me deu boas referências do clube e da cidade.

Espero ser feliz nessa nova fase de minha carreira?, disse Fábio.

O acerto inicial é para o Paranaense, mas com promessa de prorrogação para o Brasileiro. ?Sempre briguei pela artilharia nosclubes por onde passei e sei que no tricolor paranaense não será diferente?, afirmou.

No Volta Redonda, Fábio atuou em 34 jogos e marcou 29 gols (média de 0,85 gol/jogo).

Pelo estilo de jogo, o atacante será o substituto natural de André Dias, que está se transferindo para o Atlético Mineiro. ?Sei que o projeto do Paraná é ambicioso.

Quero marcar gols e ajudar na busca pelo título paranaense?, finalizou o jogador. Fábio se apresenta ao Tricolor apenas no dia 3 de janeiro, data da reapresentação do elenco e início dos treinamentos para a largada do estadual.

Paraná Clube fechou o ano na melhor posição

Desacreditado no início do Brasileirão – vinha de um fraco desempenho no estadual e de uma profunda reformulação em seu elenco -, o Paraná Clube deu a volta por cima. Na avaliação do presidente José Carlos de Miranda, o Tricolor obteve muito mais que a permanência na Série A e a vaga na Copa Sul-Americana. ?Ganhamos, e com sobras, uma competição muito mais difícil?, frisou. O Paraná fechou o ano como a melhor equipe dentre aquelas que recebem cotas de tevê reduzidas.

?Para mim, essa sétima colocação tem valor de um título?, disse Miranda. Das oito equipes preteridas na divisão dos milhões de reais, apenas o Paraná garantiu uma posição de destaque. Fortaleza (13.º) e Juventude (14.º) ficaram fora da Sul-Americana, enquanto o mérito de Figueirense, São Caetano e Ponte Preta foi ter se mantido na elite nacional, o que Paysandu e Brasiliense não conseguiram. ?É um trabalho árduo. Nossa cota representa um terço da menor quantia paga aos integrantes do Clube dos 13?, disse Miranda.

Com uma cota de R$ 3,9 milhões por temporada, o clube necessitou de parcerias para a montagem de seu elenco.

E esse perfil de administração vai permanecer para as próximas temporadas. ?Temos que buscar esse tipo de apoio, de negociações, para viabilizar equipes competitivas?, explicou Miranda. Na atual temporada, precisou ainda vender o mando de cinco jogos para Maringá (4) e Cascavel para equilibrar as finanças, e garantir salários e premiações em dia. Essa questão, esperam os dirigentes, será minimizada com a volta à Vila Capanema a partir do ano que vem.

Mesmo obtendo a melhor colocação de sua história em um campeonato brasileiro da primeira divisão, o vice de futebol José Domingos acredita que o Tricolor poderia ter ido além do 7.º lugar. ?Tivemos alguns deslizes, até normais em uma competição tão longa. Mas, a nossa felicidade seria completa se tivéssemos chegado à Libertadores?, comentou o dirigente. Classificado para a Copa Sul-Americana, o Tricolor disputará seu terceiro torneio internacional, desta vez melhor estruturado para ultrapassar etapas e assegurar retorno financeiro e de mídia.

Pelo menos esta é a promessa da diretoria, que trabalha no sentido de manter o nível técnico de seu elenco já a partir do campeonato paranaense. ?Os três primeiros meses sempre são críticos. Mas, desta vez, já temos uma base armada. Com pequenos ajustes, já dispomos de uma equipe para a largada do Paranaense?, lembrou Domingos. ?Num passado recente, tivemos que contratar no escuro ou apelar para os juniores.?

Hoje, contando com os alas Alex e Digão e o volante Xaves, promovidos das categorias de base, o Paraná tem 17 atletas com contrato em vigência. Nas próximas semanas, a diretoria espera acertar as renovações de Flávio, Marcos, Edinho, Pierre e Mário César. A partir daí, o passo final na composição do novo grupo será a reposição das peças que estão deixando o clube, principalmente no ataque, com as saídas de André Dias, Fernando Gaúcho e Borges, este negociado com o futebol japonês.

Nenhuma proposta por Thiago Neves

Paraná e L.A. Sports negaram qualquer transação com o Grêmio envolvendo o meia Thiago Neves. ?Não recebi nenhum contato da diretoria gremista?, disse Luiz Alberto Martins de Oliveira Filho, sócio-proprietário da L.A., empresa que detém 50% dos direitos federativos do atleta. ?Só a imprensa gaúcha me ligou sobre o assunto?, comentou o vice de futebol José Domingos. Segundo informações que circulam em Porto Alegre, o técnico Mano Menezes teria indicado Thiago Neves.

?Não sei se é verdade, pois nenhum diretor do Grêmio me procurou?, disse Domingos. ?Ele me disse que a diretoria estava reunida para discutir possíveis reforços, mas nada comentou sobre o Thiago Neves?, disse Luiz Alberto.

Maior aposta do Paraná neste Brasileiro, o meia teve um desempenho instável e marcado por sucessivos atrasos no treinamento. Teve problemas com Lori Sandri e a história se repetiu agora com Luiz Carlos Barbieri, culminando com seu afastamento do elenco. Thiago Neves voltou a jogar na equipe de juniores, que disputa o título da categoria com o Atlético.

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