O Paraná Clube joga suas fichas na chegada de jogadores com novas ambições para ainda seguir lutando na Série B. O clube foi buscar no Iraty – recém-eliminado da quarta divisão nacional – mais dois reforços: o meio-campista Ceará e o zagueiro Rogério.
Do vizinho Atlético, trouxe o ala Jean. O trio chega prometendo luta e muito trabalho para tirar o Tricolor do “marasmo” em que se encontra. “Espero ter a chance de estrear já na terça, frente ao Duque de Caxias”, disse Ceará.
Paraibano de nascimento, ele ganhou o apelido nas categorias do Corinthians. “É pela minha cabeça chata”, brincou o jogador. Aos 15 anos, foi para o Avaí. Foram quatro anos de vínculo com o clube catarinense, período no qual foi emprestado para o futebol italiano e também para o Vitória. Já no Iraty, também rodou por alguns clubes, como Botafogo, Linense e Bahia.
“Estou feliz com essa nova oportunidade na minha carreira. O Paraná é um grande clube e precisa voltar à Série A”, disse Ceará, que só não veio logo após o Paranaense devido a uma lesão muscular. “Fiquei três meses parados e só voltei na Série D, onde disputei cinco jogos”, recordou.
Armador nato, o meio-campista passa a ser nova opção para um setor que se mostra carente desde o ano passado. Ainda mais diante da lesão de Wanderson, sofrida em Santo André.
O zagueiro Rogério tem menos “estrada” que Ceará e atuou, até o momento, apenas no futebol paranaense. Começou no União Bandeirante e passou também pelo Rio Branco, antes de se transferir para o Iraty.
“É uma grande chance vestir a camisa do Paraná, um clube de muita tradição”, disse o jogador. Com boa estatura (1,90m), tem no cabeceio e na força física suas principais qualidades.
Já o ala Jean não está no mesmo ritmo físico dos demais jogadores. Um quadro que não o impede de projetar um fim de temporada positivo, após meses de ostracismo no Atlético.
“O que me atraiu nessa proposta foi a chance de jogar e mostrar meu futebol”, disse o jogador. “Todos sabem da grandeza do Paraná e espero ajudar no que for possível nestas rodadas que restam. Hoje, o futebol é força. Não surge a qualquer instante um Neymar. Então, o segredo é pegada, correria. Pra mim, é um desafio”, arrematou o ala.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)